Árvores próximas às redes de distribuição de energia são importantes agentes causadores de falta de energia em períodos de intempéries, especialmente quando ocorrem ventos fortes. Com o objetivo de minimizar essas consequências a Ceriluz realiza o manejo da vegetação existente sob as redes, na chamada faixa de servidão, que compreende uma área de 15 metros.

Para realizar esse manejo a Ceriluz dispõe da Licença Única número 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, vigente até julho de 2024, que trata de licenciamento do manejo de vegetação, nativa e exótica, para manutenção das Faixas de Segurança das Redes de Distribuição de Energia Elétrica de até 38 kV, em áreas rurais ou urbanas, na área de abrangência da Cooperativa. Isso significa uma extensão que ultrapassa os 4.2 mil quilômetros de rede. Essa licença está embasada na resolução do CONSEMA nº 358/2017.

A Licença traz normas específicas para o manejo de árvores embaixo e próximas a redes, que incluem a poda da vegetação, ou mesmo, o corte de árvores, sendo que essas intervenções visam à eliminação de riscos iminentes para o fornecimento de energia ou mesmo para a população local.  Para quem desejar ter mais informações a referida Licença Única está à disposição para análise no endereço eletrônico www.ceriluz.com.br/index.php/downloads. O Informativo Ceriluz de 24 de abril traz mais detalhes, incluindo uma entrevista com o engenheiro florestal Jorge Schirmer. Acesse aqui.

Entrou em operação no dia 05 de maio a Subestação Ceriluz 03, novo empreendimento da Cooperativa no município de Ijuí. Localizada na Linha 01 Leste, próxima a rodovia RS-155. Ela vai somar-se a outros empreendimentos elétricos da Cooperativa, que conta na região também com as PCHs Ijuí Centenária (7,9 MW), anexa à subestação, a RS-155 (5,9 MW), no Santana, e a José Barasuol (14,3 MW), na Linha 03 Leste, além da Subestação Ceriluz 01 (22,5 MVA), em Chorão. “Com a finalização da subestação concluímos um projeto importante da Ceriluz de fortalecer ainda mais o nosso sistema de distribuição, especialmente da Cooperativa, mas também o sistema de toda a região, agregando-se a outros empreendimentos existentes no local”, avalia o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli. Além das estruturas já citadas, no lado oposto da rodovia se encontram também as Subestações Ijuí 02, da Eletrosul, e a Subestação do Departamento Municipal de Energia de Ijuí – DEMEI 01.

A Subestação é composta por dois transformadores de 12,5 MVA, totalizado uma potência final de 25 MVA. Além da estrutura específica da subestação, outros investimentos foram necessários considerando a conexão da mesma com o sistema elétrico. Para atender aos associados, o que inclui um significativo número de indústrias, a Ceriluz construiu um novo alimentador, de 4,4 quilômetros de extensão, que parte do local da subestação e se estende paralela a RS-155, acessando as ruas Benjamim Barriquelo e Hermann Wasserman até chegar a BR 285, onde se conecta ao atual sistema de distribuição da Cooperativa. É um alimentador quadruplo, com redes compactas de 185mm, onde uma irá abastecer a região Norte de Ijuí, duas atenderão as empresas e indústrias de grande porte localizadas na área industrial do município e a quarta vai se conectar a Subestação Ijuí 01, da CEEE, e abastecer a região leste, o que representará uma terceira opção de injeção de energia no sistema interno da Cooperativa.

A SE Ceriluz 03 obteve sua Licença Prévia e de Instalação Unificada emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, no dia 13 de agosto de 2019 e a construção teve início efetivo no mês de março de 2020. O projeto apresentou inúmeros desafios, como comenta o engenheiro eletricista responsável pelo projeto, Bráulio Schussler. “Enfrentamos muitas dificuldades que não são habituais neste tipo de processo, principalmente em função da pandemia, problemas com pessoal, atraso de fornecedores por falta de matéria prima, os lockdowns, mas apesar de tudo, mesmo com os prazos finais apertados, conseguimos cumprir o cronograma”, afirma.

Com esse novo empreendimento a Ceriluz conta atualmente com três subestações, duas em Ijuí (Linha 01 e Chorão) e outra em Santo Augusto (São Jacó), esta de 15 MVA. Assim a Ceriluz oferece atualmente uma estrutura consolidada para atender a demanda de seus associados. São Projetos necessários considerando o aumento de consumo que acabam pressionando o sistema. Um exemplo disso é a energia consumida no último ano de 2020, onde, em comparação com o ano anterior, ocorreu um aumento de 9,45%.

Entrou em operação durante essa semana, ainda em fase de testes, a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Igrejinha, localizada no rio Ijuizinho, na divisa dos municípios de Boa Vista do Cadeado e Jóia. O início da geração foi possível a partir da publicação do despacho número 916 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no Diário Oficial da União, no dia 31 de março, que autorizou a operação a partir do dia 01 de abril. Apesar de ainda ser em caráter de testes, a energia gerada já é injetada no Sistema Interligado Nacional (SIM). A autorização era aguardada a partir da conclusão das obras físicas e da instalação dos equipamentos no mês de março.

A operação em testes está sendo coordenada pelos representantes das empresas Automatic e Hacker, fornecedores dos equipamentos da CGH, que estão fazendo os ajustes entre a automação e a parte mecânica. Durante os testes são realizados diversos ensaios, em diferentes condições, simulando os diferentes fatores que as turbinas e os geradores podem enfrentar durante a operação.

Além da finalização dos testes, garantindo que a usina está apta a gerar, os empreendedores agora aguardam a Licença de Operação (LO), já solicitada junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e, a partir dela, a autorização por parte da ANEEL para entrar em operação comercial.

O empreendimento pertence à empresa Boa Vista do Cadeado Energia Ltda., formada pelas participações das cooperativas Ceriluz, detentora de 59% dos ativos, e Coprel, que responde por 41%, totalizando um investimento estimado em R$30,2 milhões. Com Licença de Instalação desde dezembro de 2017, a obra teve início em junho de 2019, com os primeiros trabalhos concentrados na barragem, que reaproveitou a antiga estrutura da Usina Tarumã. Com uma queda de 18,5 metros em relação ao ponto de coleta de água e a localização das turbinas, e um túnel adutor de 618 metros escavado na rocha, a CGH Igrejinha terá uma capacidade instalada de 4,85 Megawatts (MW).

Saiba mais sobre esse assunto ouvindo o Informativo Ceriluz. Em nosso podcast semanal apresentamos uma entrevista com o superientende comercial da AUTOMATIC ELETRIC, empresa fornecedora dos geradores e do sistema de automação da CGH IGREJINHA, que traz detalhes dos equipamentos e dos serviços prestados. Para ouvir acesse AQUI.

Teve início nos últimos dias a colheita da soja. Com boas expectativas os agricultores colocam suas máquinas na lavoura para retirar os grãos e garantir uma boa safra em 2021. Contudo, sinônimo de boa safra é colheita com segurança.

Não é raro redes de energia que cortam lavouras, encurtando assim distâncias entre o fornecedor e o consumidor. Estas redes exigem uma atenção especial por parte de produtores rurais nos períodos de colheita e plantio, como vivenciado agora. O risco é de acidentes envolvendo máquinas e equipamentos, com a possível queda ou quebra dos postes e rompimento dos condutores. Neste sentido a Ceriluz faz um alerta para que o agricultor tome muito cuidado ao trabalhar próximo às redes. Ele deve fazer uma análise prévia dos riscos, identificando obstáculos como postes, condutores e estais e, a partir daí, assumir uma postura preventiva.

Em caso da identificação prévia de riscos, como condutores muito baixos, o agricultor deve entrar em contato com a Cooperativa solicitando uma vistoria no local por parte da equipe de plantão mais próxima. No caso de acidente ocorrido, é fundamental o associado afastar-se e isolar o local, evitando contato com os condutores - que podem estar energizados - e com as partes metálicas da máquina, que são condutoras de energia. Após deve ligar imediatamente para a Cooperativa, que fará a interrupção do fornecimento e providenciará a recolocação ou substituição dos postes e dos condutores.

Foram realizadas no dia 19 de março as assembleias das Cooperativas de Distribuição e Geração de Energia do Grupo Ceriluz. Ambas foram no formato semipresencial, mas priorizando o acesso online.

A Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda, teve início às 14h30, enquanto a AGO da Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Social Ltda, iniciou às 17h. Todas as informações, como a prestação de contas da administração, incluindo o relatório de gestão, demonstrações contábeis do exercício e pareceres, foram apresentadas em tempo real para os participantes da reunião virtual e estes, por meio da plataforma utilizada, puderam interagir no ambiente virtual, assim como os que estavam presentes no Salão de Atos, junto à Afucoper, em Ijuí. Contabilizando os votos dos associados presentes na sala presencial e online, os relatórios de gestão de ambas as cooperativas foram aprovados. “Está sendo um grande desafio para todas as cooperativas se adaptarem e essa nova realidade, das assembleias online, mas com certeza elas ampliam a possibilidade de acesso e participação por parte dos associados. As cooperativas só têm a ganhar com essa situação”, analisa o presidente Iloir de Pauli, que vê nas reuniões virtuais uma oportunidade de inclusão, que devem andar lado a lado com os eventos presenciais.

Analisando o ano transcorrido o presidente Iloir o avaliou como positivo em termos de resultados, apesar dos percalços e das novidades impostas pela pandemia, tanto na geração quanto na distribuição. “O ano de 2020 exigiu muito de nós, seja como gestores, seja como cidadãos. Foi necessário ajustar nossas ações às medidas de combate à COVID-19, doença que se instalou no mundo em meados de março e segue trazendo muitas preocupações”, afirmou. O presidente destacou que mesmo com a Pandemia, o trabalho da Ceriluz seguiu, por ser essencial. “Diferente do que se viu no país, nossa demanda de energia cresceu 9,45%, reflexo da realidade social e econômica de nossa região [...] Não bastasse às dificuldades da Pandemia, ainda enfrentamos uma estiagem, o que fez com que o setor agropecuário consumisse ainda mais energia, na forma de irrigação. O resultado foi o crescimento de 22,5% no consumo da Classe Rural” enumerou.

Nesse contexto, ainda, o presidente reforça que a Ceriluz precisava garantir uma tarifa justa para que os produtores rurais pudessem seguir com suas atividades também. “Sabendo que a energia é essencial para o setor produtivo é fundamental pensar nos valores pagos pelos associados, afinal, ela deve ser um impulsionador e não um entrave. No período da seca garantimos um desconto de 10% sobre as tarifas de energia dos associados, de abril a julho. Depois, em nosso reajuste, neutralizamos o impacto aos associados aderindo a mecanismos do governo de combate à pandemia e também por meio de inciativas próprias”, comentou.

Na AGO da Ceriluz Geração o presidente mencionou a finalização de obras importantes que agregam patrimônio e faturamento à cooperativa. “Tivemos que rever questões, modificar o planejamento, nos adaptar. O resultado foram obras finalizadas, caso da PCH Ijuí Centenária que entrou em operação, agregando 7,9 MW à nossa geração, e da PCH Forquilha IV, de 13 MW, dos quais 20% são nossos. Já a CGH Igrejinha, seguiu a passos largos e vai ser encerrada ainda nesse primeiro semestre de 2021”, relatou. 

Além da prestação de contas, em ambas as assembleias ocorreu a destinação de sobras apuradas e a eleição para o conselho fiscal, além de assuntos gerais.

 

Aconteceu no dia 18 de março, às 19 horas, a reunião técnica de análise do Relatório Ambiental Simplificado (RAS) da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha 11 Oeste. O evento teve a coordenação de técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e da empresa responsável, a PCH Linha 11 Oeste Ltda., e contou com a participação de representantes das cooperativas investidoras, Ceriluz e Coprel, lideranças municipais, representantes de entidades de classes, profissionais ligados ao meio ambiente e representantes da comunidade.

A mediação do encontro foi feita pela equipe da FEPAM, composta pelo arquiteto Manuel Eduardo de Marcos, coordenador da reunião, e pelo geólogo Leonardo Gruber, coordenador do processo de licenciamento. Representando o órgão estadual estavam ainda as analistas ambientais Simoni Rossi Matos, bióloga, Lídia Caroline Goedtel, engenheira química, e Nina Rosa Lages, geógrafa. “Considerando os empreendimentos hidrelétricos atualmente licenciados pela FEPAM, esta é uma das maiores PCHs com Licença Prévia emitida e por isso é uma prioridade do governo, dada sua capacidade de geração de energia, geração de empregos e o estímulo para a economia local. Dessa maneira [com essa reunião] esperamos aproximar um pouco mais o licenciamento do empreendimento - que é um procedimento contínuo - com os anseios, expectativas e percepção da comunidade”, explicou Gruber.

Representando os empreendedores fizeram uso da palavra a bióloga Carla Coppeti, coordenadora e sócia proprietária da GEOMAC, empresa consultora que realizou os estudos do RAS, e o engenheiro civil Daniel Bittencourt, responsável pelo empreendimento. Eles apresentaram detalhes dos projetos e as ações de cunho ambientais adotadas ou a serem implantadas. Posteriormente, os presentes, mediante inscrição prévia, puderam interagir, expondo seu ponto de vista sobre o projeto ou fazendo questionamentos.

A PCH é um empreendimento da Linha Onze Oeste Energia Ltda., empresa constituída pelas cooperativas Ceriluz e Coprel, com participações de 70% e 30%, respectivamente, que terá uma Potência Instalada de 23,6 Megawatts (MW).

O vídeo completo da Reunião Técnica pode ser assistido no canal do Youtube da Ceriluz.