A Ceriluz realizou recentemente a reestruturação da rede alimentadora que corta a cidade de Nova Ramada, ligando os bairros Pinhal e Barro Preto, passando pelo Centro Administrativo. A obra, que teve um investimento aproximado de R$ 570 mil, foi realizada em parceria com o Município, que entrou com contrapartida. Além da alteração de traçado, foi feita a substituição de postes e cabos, praticamente dobrando a capacidade de condução de energia. Em uma extensão de aproximadamente 3,7 quilômetros, foram substituídos cabos de 21 mm² por outros de 53,5 mm², e trocados 78 postes de 11 metros por novos de 12 metros de altura.

A rede de Média Tensão, de 23,1 mil volts (kV), se estendia originalmente por áreas de lavouras e também por áreas residenciais urbanas. O traçado foi alterado para seguir paralelo à estrada principal que liga os bairros do município. O objetivo, além de retirar a rede de áreas produtivas e mais urbanizadas, foi permitir o aproveitamento da estrutura de distribuição para implantar lâmpadas de iluminação pública. Segundo o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, foi uma obra importante realizada pela Ceriluz para atender às necessidades dos associados, mas também do poder executivo municipal.

“De tempos em tempos, temos que fazer investimentos em redes de distribuição de energia visando atender à demanda de nossos associados e, aqui, estamos em uma área urbana, onde registramos significativa ampliação no consumo nos últimos anos. Então, era natural que fizéssemos essa obra. Porém, conciliamos nosso projeto com uma necessidade do Município, que queria colocar aqui iluminação pública para dar mais segurança aos seus moradores”, comentou Guilherme.

O presidente esteve em visita ao prefeito de Nova Ramada, Alzevir Lotário de Marchi, no dia 13 de maio, acompanhado do conselheiro da Cooperativa, Leonildo Ávila, com o objetivo de debater temas de interesse comum entre a cooperativa e o município.

Conforme o prefeito Alzevir Lotário de Marchi, além das melhorias para quem se desloca de carro, a iluminação pública ali colocada agora permite também a prática de exercícios físicos pela população. “Nós tínhamos um sonho de fazer essa ligação entre os bairros, transformando essa via em uma avenida, mas também a víamos como um local pra caminhadas para as pessoas. Fizemos o asfalto e o passeio, mas era escuro. Hoje, com a iluminação, as pessoas podem sair do trabalho e fazer seu exercício físico com segurança”, analisa o prefeito.

Além dos novos cabos e postes, o trajeto modificado conta com três transformadores de 30 kVA (quilovolt-ampère). O sistema de distribuição de energia que alimenta a cidade também conta com um banco de reguladores de tensão e um religador automático de rede. Enquanto os reguladores de tensão têm como função manter a tensão dentro dos limites exigidos pelo sistema elétrico, evitando oscilações na energia que chega às Unidades Consumidoras (UCs), os religadores automáticos de rede a protegem, desligando-a em situações de falhas transitórias e religando-a posteriormente. Confira mais imagens da rede e da visita do presidente Guilherme Schmidt de Pauli ao prefeito Alzevir Lotário de Marchi na galeria a seguir.

Atenção: a instalação e a manutenção dos sistemas de iluminação pública são de responsabilidade das prefeituras. A Ceriluz apenas cede os postes com essa finalidade e faz a cobrança da taxa de iluminação, mas todo o valor arrecadado é repassado aos municípios. Sempre que houver problema na iluminação de sua comunidade ou vila, o contato deve ser feito com a prefeitura.

A Ceriluz registrou casos isolados de falta de energia em sua área de ação em razão da instabilidade climática. Os primeiros registros são, na maioria dos casos, de ocorrências isoladas sem danos mais graves às redes alimentadoras. Destaque para a queda de um poste de Baixa Tensão, em Ijuí, no acesso a uma propriedade particular. Fora isso, desarmes de chaves em razão do vento e das descargas atmosféricas. As equipes de plantão estão realizando atendimentos desde a madrugada, no início dos ventos e da chuva.

A Cooperativa salienta também que o número 0800 051 3130 vem apresentando instabilidade e por isso orienta contato pelo número telefônico 0800 040 1010 ou pelo Whatsapp 3331 9101.

O desafio de implantar uma usina hidrelétrica não se encerra com a conclusão das obras. Embora ao término da construção, a usina esteja apta a iniciar a geração de energia, há um aspecto que requer um período mais longo para se consolidar: a recuperação da vegetação nas áreas influenciadas pelos empreendimentos.

Todos os projetos de usinas da Ceriluz – PCH José Barasuol, PCH RS-155, PCH Ijuí Centenária, CGH Augusto Pestana e PCH Linha Onze Oeste – ou aqueles nos quais a Cooperativa possui participação, receberam determinações de plantio de árvores pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM/RS) e atualmente começam a apresentar áreas vegetativas bem desenvolvidas. A recomposição da vegetação nas áreas afetadas deve ser iniciada ainda durante a instalação do empreendimento, contudo, sua consolidação exige tempo.

As áreas restauradas precisam ser devidamente demarcadas, cercadas e sinalizadas, de modo a impedir qualquer atividade humana nesses locais, possibilitando assim o desenvolvimento adequado das mudas plantadas. Além do plantio de espécies nativas realizado pelo empreendedor, a fauna — especialmente aves e pequenos mamíferos — contribui para o aumento da diversidade vegetal, favorecendo a transformação dessas áreas em ecossistemas semelhantes às matas nativas originais.

Áreas de Preservação Permanente (APPs)          
Legalmente, durante a construção de uma usina, já está prevista a execução do plano de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são constituídas, basicamente, pelas faixas marginais ao rio sob influência do empreendimento. Essas áreas de preservação variam conforme a largura do curso d’água onde as usinas são implantadas e, no caso dos reservatórios, a extensão da faixa ciliar é definida pela licença do empreendimento, com base nos critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente.

Reposição Florestal Obrigatória (RFO)    
Além da recuperação e proteção das APPs, ao obter uma Licença de Instalação (LI), é exigido do empreendedor um processo de compensação referente à área onde houve supressão de vegetação nativa, denominado Reposição Florestal Obrigatória (RFO). As árvores suprimidas para a implantação do reservatório, casa de força ou canais são identificadas e quantificadas, sendo obrigatória sua compensação. Essa reposição pode ser realizada por meio do plantio de novas mudas ou pela aquisição de áreas com dimensões e características equivalentes às da área suprimida.

Conheça na galeria a seguir o estágio de evolução das áreas florestais recuperadas nas PCHs José Barasuol e RS-155 e na CGH Nilo Bonfanti, que se encontram em estágio mais avançado de crescimento.

Na terça-feira, 29 de abril, a Ceriluz realizou seu primeiro leilão de sucatas provenientes das obras de melhoria e substituição de redes de distribuição de energia elétrica. Entre os materiais leiloados, destacaram-se cabos de energia, transformadores e medidores, que em sua composição possuem materiais com valor agregado como alumínio, cobre, bronze, peças de ferro e aço. No total foram aproximadamente 75 toneladas de material, vendidas em 6 lotes, que serão removidas dos depósitos da Cooperativa.

Conforme Vagner Pagliarini, responsável pelo Setor de Controladoria da Ceriluz, os resíduos são consequência direta dos investimentos da Ceriluz em sua infraestrutura. “O crescimento da demanda dos nossos associados exige obras constantes para manter e melhorar o fornecimento de energia. Em muitos desses projetos, acabamos retirando uma grande quantidade de cabos e equipamentos que têm valor econômico agregado no mercado da reciclagem”, explica Pagliarini.

Ele destaca ainda que, com o avanço das obras — especialmente a conversão de redes monofásicas em trifásicas — tem havido um aumento significativo na geração de resíduos reaproveitáveis. Diante disso, o leilão surgiu como uma alternativa mais eficiente e transparente para a destinação desses materiais. “Apenas empresas com CNPJ regular e licenciados para receber e reciclar esses materiais pelos órgãos competentes, puderam participar do leilão. Assim, garantimos que o material será reaproveitado dentro da legalidade, com o menor impacto ambiental possível”, finaliza Pagliarini.

Todas as empresas habilitadas ao leilão tiveram que apresentar cadastro válido como destinador na FEPAM; Cadastro de transportador no sistema MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) e poder emitir certificado de destinação final de resíduos, entre outros.

A Ceriluz realizou, durante esta semana, treinamento para revisão dos procedimentos da Norma Regulamentadora 35 (NR-35), que trata dos riscos de acidentes no trabalho em altura, além de procedimentos de resgate e primeiros socorros. A reciclagem, como é chamada, contempla todos os colaboradores da Ceriluz que atuam em funções acima de dois metros de altura, das cooperativas de Distribuição e Geração de energia. Esta qualificação é bianual e complementa o treinamento completo que todos os funcionários recebem ao iniciar suas atividades na Cooperativa.

Esta foi a primeira etapa do curso, que contemplou 40 colaboradores – 36 da Ceriluz Distribuição e 4 da Ceriluz Geração – divididos em três turmas, que receberam oito horas de treinamento nos dias 23, 24 e 25 de abril, com parte teórica pela manhã e atividades práticas no período da tarde. As práticas aconteceram no campo de treinamento instalado na sede da Ceriluz, que simula as redes de distribuição de energia reais.

A segunda etapa do treinamento, destinada a um segundo grupo de colaboradores, acontecerá no mês de maio. Ambos os grupos recebem capacitação do instrutor do SESI (Serviço Social da Indústria), Maurício Martins Borges, técnico em segurança do trabalho e eletrotécnico, credenciado para essa função.

Conforme o técnico em segurança do trabalho da Cooperativa, Fábio Zago Romcy, o objetivo do treinamento é garantir que os colaboradores estejam sempre atualizados e capacitados para atuar com segurança. “A reciclagem é essencial para reforçar práticas corretas e prevenir acidentes. Trabalhar em altura exige atenção constante e domínio técnico, e é isso que buscamos promover com esses treinamentos”, destacou Fábio. O treinamento segue os padrões estabelecidos para todas as cooperativas filiadas à Federação das Cooperativas de Energia do RS – FECOERGS, e contempla procedimentos de segurança como amarração de escadas, uso de linhas de vida, cinto paraquedista e trava-quedas, além de técnicas de baixamento e socorro de vítimas de acidentes. O curso conta com o apoio do SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.

Reforma tributária – Outra formação aconteceu na quinta-feira, 24, mas dessa vez envolvendo colaboradores dos setores administrativo, contábil, faturamento, atendimento, compras e recursos humanos. O workshop “Reforma Tributária e os Impactos nas Cooperativas de Infraestrutura” foi promovido pela Federação das Cooperativas de Infraestrutura do RS – Fecoergs, e totalizou, oito horas de qualificação, no formato online. A formação faz parte de uma série de ações estratégicas desencadeadas após uma reunião prévia realizada em 27 de fevereiro deste ano, quando foram discutidas medidas para preparar as cooperativas de infraestrutura diante das mudanças no sistema tributário nacional. Uma segunda qualificação irá acontecer, esta presencial, possibilitando também a troca de conhecimentos entre os profissionais das diversas cooperativas filiadas à Fecoergs.

Veja imagens do treinamento em NR 35 na galeria a seguir:

A Ceriluz é a distribuidora de energia com os melhores índices de aprovação do Brasil no indicador “Informações aos clientes”. No Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC 2024, a Cooperativa alcançou nota de 92,78 nesse item, maior nota entre todas as concessionárias e permissionárias. Este indicador é formado por outros critérios onde a Ceriluz se sobressaiu como Benchmark*.

• Divulgação de informações importantes pela distribuidora: 94,56
• Facilidade em entender todas as informações da conta de luz: 93,56
• Segurança de que o valor cobrado na conta de luz está correto: 90,22

A Ceriluz também obteve a melhor avaliação no item “Fornecimento de energia sem variação de tensão”, com nota de 93,48. Estes itens integram o indicador “Qualidade Percebida”, onde a Ceriluz foi Benchmark com nota de satisfação de 93,29.

A pesquisa IASC é aplicada anualmente com consumidores de todas as distribuidoras de energia do Brasil e tem como objetivo medir o nível de satisfação dos usuários com os serviços prestados, qualidade do fornecimento, atendimento e a confiança na distribuidora. Os resultados compõem o Prêmio ANEEL de Satisfação do Consumidor, um dos principais reconhecimentos do setor elétrico brasileiro.

Na edição de 2024, a Ceriluz alcançou uma média geral de 78,68% no indicador de Satisfação, conquistando a 4ª colocação entre as Permissionárias com mais de 10 mil Unidades Consumidoras e se consolidando como a 5ª melhor distribuidora de energia do Brasil.

Veja todos os itens avaliados e as respectivas notas alcançados pela Ceriluz, na tabela a seguir.

* Benchmark é um padrão de referência utilizado para avaliar o desempenho de um produto, serviço, processo ou estratégia, em comparação com outros do mesmo tipo ou de um setor específico. A ideia é identificar as melhores práticas e utilizá-las para melhorar o desempenho e a eficiência de uma organização.