A obra da PCH Linha Onze Oeste, em construção no município de Coronel Barros, passou na tarde dessa quinta-feira (02/03) por uma avaliação quanto às questões ambientais previstas em sua Licença de Instalação. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), representada pelos técnicos, Leonardo Gruber, geólogo, Simoni Rossi de Matos, bióloga, e Lídia Caroline Goedtel, engenheira química, realizou vistoria no local do empreendimento verificando o atendimento das condicionantes e restrições da Licença Ambiental. São analisados todos os possíveis impactos que a obra pode ocasionar, não apenas no que diz respeito a vegetação nativa e a qualidade da água, mas diversos outros fatores, como destino e separação de resíduos e rejeitos do empreendimento.

Esta foi a segunda vistoria realizada no local e, conforme o geólogo Leonardo Gruber, na primeira foram solicitadas melhorias a serem feitas na condução da obra. “Viemos hoje para averiguar que realmente foram efetivadas as melhorias e percebemos que o empreendimento se encontra respeitando as regras ambientais que foram orientadas na licença”, avalia.

DSC 0118As vistorias nos empreendimentos são frequentes, muitas delas sem aviso prévio. Esse acompanhamento por parte do órgão ambiental regulador inicia no período anterior à obra, para emissão das licenças, segue durante a instalação e também posteriormente à operação, para confirmar o atendimento das condicionantes impostas. “[Com o atendimento dos critérios ambientais] a gente vai conseguir compatibilizar a geração de energia que é importantíssima - precisamos desse tipo de empreendimento - com o uso sustentável desse meio ambiente”, comenta Gruber.

A implantação da PCH Linha Onze inclui também o desenvolvimento de um Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas do Reservatório – PACUERA, que busca a participação da comunidade por meio de audiências públicas, para definir as possibilidades de uso do lago para fins de dessedentação animal, de lazer, ou mesmo econômicos. Os técnicos da FEPAM foram acompanhados pela equipe técnica da Ceriluz e também da empresa Desenvolver Engenharia e Meio Ambiente, responsável pelos programas ambientais nessa obra e em outras usinas da Cooperativa.