O dia 05 de outubro foi diferenciado para os estudantes da Escola Estadual Giovana Margarita, da comunidade de Floresta, em Ijuí. Todos os alunos, da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental, saíram de suas salas de aula para participar de uma oficina prática voltada a conhecer um trabalho de recuperação de nascentes. A ação aconteceu na propriedade de Celso e Jane Buzetto, onde há 15 anos ocorre um trabalho de reposição florestal para proteção de uma nascente, por iniciativa da família junto com a própria escola. No entanto, nesse ano, a iniciativa passou a integrar o Projeto Água Viva, desenvolvido pela Ceriluz, com o apoio da Unijuí e JS Florestal, que ampliou a área de plantio de espécies nativas e cercou o local. O projeto da Cooperativa contempla o plantio de 8 mil mudas na região que compreende a bacia que abastece as barragens das Pequenas Centrais Hidrelétricas José Barasuol e RS-155, incluindo 600 mudas na propriedade dos Buzetto.

Uma das etapas do projeto contempla a educação ambiental e foi nesse sentido que as crianças e adolescentes compareceram à nascente protegida para compreender todo o ciclo da água e a importância da proteção das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) com vegetação nativa. A ação contou com a abertura do diretor secretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, o depoimento dos proprietários, Celso e Jane, e as apresentações técnicas da engenheira química e mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade pela Unijuí, Márcia Sostmeyer Jung, e do engenheiro florestal, Jorge Schirmer. Enquanto que Márcia explicou o papel das nascentes no processo de formação de rios e a preservação da vida, Jorge apresentou a importância das árvores nesse sistema, como facilitadoras no processo de absorção da água pelo solo.

“Nós acreditamos que a melhor forma de ensinar sobre os cuidados com as questões ambientais é vivenciar com os alunos atividades práticas, pois as falas muitas vezes são esquecidas, mas os exemplos, as vivências são levadas para a vida toda”, avalia a diretora da escola, Leila Jacoboski Denes. Nesse sentido, Romeu de Jesus acrescenta que o objetivo do projeto é formar pessoas mais conscientes. “Não estamos focados apenas na execução prática do plantio, mas queremos que essa experiência sirva de exemplo e que essas crianças e jovens que nos acompanharam hoje possam dar continuidade a esse trabalho, talvez o expandindo nas propriedades de suas famílias”.

Esse trabalho de educação terá continuidade, a partir da realização de seminários na escola e uma viagem de estudos percorrendo o curso do Rio Cipó, da sua nascente à foz no Rio Ijuí, encerrando na PCH José Barasuol, observando o uso dessa água, inclusive na geração de energia elétrica.

O projeto Água Viva atende a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa, espaço de 15 metros sob as redes. Até o momento foram plantadas 6,7 mil mudas nativas, distribuídas em sete áreas diferentes, uma delas da própria Ceriluz e outras seis cedidas por famílias residentes na região, onde também estão sendo realizadas a coleta e a análise de águas superficiais de nascentes em áreas de APPs. Além da família Buzetto, cederam espaços para plantio as famílias Busanello, Ledermann e Jacoboski.

A Ceriluz concluiu nesse sábado, 02 de outubro, a obra de mudança de traçado da rede trifásica da Ceriluz, localizada às margens da BR-285, na área urbana do município de Bozano. O projeto foi motivado pela implantação das ruas paralelas de acesso à cidade. Os trabalhos tiverem início em agosto de 2020 e se estenderam devido ao atraso para conclusão da pavimentação de algumas ruas de acesso.

No total, foram modificados 1,83 km de rede primária trifásica, de 23 mil volts, onde o padrão de montagem convencional, rede nua, foi substituído pela formação de rede compacta, constituída por condutores cobertos e separadores losangulares. Da mesma forma, na rede de baixa tensão, o padrão convencional foi substituído pelo multiplexado, em aproximadamente 1,2 km.

A conclusão da obra, no sábado, exigiu o desligamento programado da rede, interrompendo o fornecimento de energia em partes dos municípios de Ijuí e Bozano, para a instalação dos últimos postes e cabos, a realização das conexões e a desmobilização da antiga rede.

Após construir a maior usina do cooperativismo brasileiro, a PCH José Barasuol, a Ceriluz seguiu aproveitando o potencial hidrelétrico do rio Ijuí e em agosto de 2012 colocou em operação a PCH RS-155, esta localizada na comunidade de Santana, em Ijuí, ao lado da rodovia de mesmo nome da usina.

Este empreendimento representou uma nova experiência para a Cooperativa, gerando energia pelo chamado processo a fio d’água, ou seja, com baixo represamento. Com capacidade de geração de 5,9 MW, sendo 5,7 MW em sua Casa de Máquinas principal, composta por duas turbinas, e 0,27 MW na minicentral instalada no corpo da barragem, que aproveita a vazão sanitária, esta usina é considerada bastante eficiente tendo em vista que sua área de alague é de apenas 1,8 hectares fora do leito do rio, proporcionando assim uma significativa geração com baixo impacto ambiental.

Além da vazão do rio Ijuí, outro diferencial para a produção de energia é o aproveitamento das características do relevo, que permitiu uma queda de referência de 8,14 metros. Para isso foi necessário construir um túnel adutor em rocha, de 589 metros de extensão, abaixo da rodovia, para ligar a barragem até a Casa de Máquinas.

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A Ceriluz, por meio de sua proposta de ir Além da Energia, está apoiando a realização do Projeto Cinema em Ijuí, desenvolvido pelo SESC-Ijuí, com participação do Poder Executivo, da Unijuí, Cavalini Eventos e do Grupo Jornal da Manhã. A iniciativa foi lançada oficialmente na segunda-feira,b 27 de setembro, em ato de assinatura no auditório do SESC, com a presença de representantes das empresas e entidades promotoras e a imprensa regional. O objetivo é levar cinema aos bairros e comunidades do interior de Ijuí, de forma itinerante e gratuita. Ao todo, estão previstas para esse ano dez sessões, das quais sete delas nos bairros e locais públicos de Ijuí, e três em comunidades do interior. A programação inicia já nesse domingo, 03 de outubro, com a exibição do filme O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes, livre para todos os públicos, no Campus da Unijuí, às 19h30 minutos (veja a programação completa ao final).

Em geral a exibição do filme será feita no formato Drive-in, ou seja, as pessoas irão assistir os filmes de dentro de seus veículos, onde o áudio será transmitido diretamente no rádio do carro, em frequência FM. O objetivo é atender os protocolos de distanciamento social, visando à prevenção ao coronavírus.

Apesar do acesso ser gratuito, para controle no número de pessoas presentes, os interessados deverão retirar ingressos junto ao SESC Ijuí. A sugestão é para que o ingresso seja trocado por um brinquedo, novo ou usado, desde que em boas condições, que será doado para crianças carentes no Dia das Crianças e também no Natal.

Segundo o diretor secretário da Ceriluz, Sandro Lorenzoni, que participou do ato de assinatura do projeto, a Ceriluz optou por apoiar a iniciativa por ela promover a retomada da integração social entre as famílias, além de levar uma atividade diferenciada às comunidades. “Estamos honrados em participar deste projeto que leva diversão e cultura às nossas comunidades, em especial ao interior, onde nós promovíamos eventos por meio de nosso Programa Além da Energia, mas que a Pandemia nos impediu de continuar”, afirma Sandro. Ele se refere aos Encontros de Comunidade que a Ceriluz promovia anualmente, indo de encontro aos associados, levando atividades diversificadas, desde formações a iniciativas de lazer e cultura. Além disso, segundo Sandro, a iniciativa permitirá às comunidades retomarem suas atividades econômicas. Comercializando alimentos e bebidas aos presentes, reforçando seus Caixas, também muito prejudicados pela Pandemia.

Veja abaixo o cronograma de exibições do Projeto Cinema em Ijuí:

Data

Horário

 Dia da semana

Local

Filme

  03/10

 19h30

 Domingo

 Campus Unijuí

O grilo feliz e os Insetos Gigantes

Classif: livre

 08/10

 19h30

 Sexta

 Interior – Rincão dos Goi

O menino da porteira

Classif: 10 anos

 10/10

 20h

 Domingo

 Interior –  Vila Santana

Não se preocupe, nada vai dar certo

Classif: 12 anos

 15/10 

 20h

 Sexta

Interior –  Vila Floresta

O menino da porteira

Classif: 10 anos

 19/10

 19h30

 Terça Feriado

 Parque de exposições

A raposa Má

Classif: Livre

 07/11 

 19h30

 Domingo

 Campo do Getúlio Vargas

31 Minutos

Classif: Livre

15/11

19h30

Segunda -feriado

Campo Bairro Modelo

Não se preocupe, nada vai dar certo

Classif: 12 anos

 21/11 

 19h30

 Domingo

Campo do Bairro Gloria

Se eu fosse você 2

Classificação: 10 anos

 28/11

 19h30

 Domingo

 Aeroclube Ijuí

O grilo feliz e os insetos gigantes

Classif: 10 anos

 05/12

 19h30

 Domingo

 Praça  da República

O menino da porteira

Classif: 10 anos

Após construir a CGH Nilo Bonfanti, em Chiapetta, a Ceriluz resolveu dar passos maiores e em dezembro de 2003 colocou em operação a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) José Barasuol, que, apesar de ter o termo “pequena” no nome, foi um grande empreendimento para a Ceriluz e para o Sistema Cooperativista, sendo até hoje a maior usina do cooperativismo brasileiro. Situada no leito do rio Ijuí, esta usina tem 14,3 MW de potência instalada, sendo 13,5 MW em sua estrutura principal e 0,83 MW em uma minicentral no corpo da barragem, que aproveita a vazão sanitária do rio.

Os primeiros encaminhamentos de construção da Usina José Barasuol começaram em 1998. Em janeiro de 2002 foram iniciadas as obras. Para a construção desta usina foram adquiridos, no distrito de Santana, em Ijuí, mais de 100 hectares, sendo 42 deles somente para o lago.

Até hoje essa usina é uma referência para geradores de energia, por produzir muito, com baixo impacto ambiental e social. Um dos seus diferenciais, uma inovação em PCHs na época, foi a opção por um túnel adutor de 650 metros, escavado em rocha, diminuindo assim a necessidade de aquisição de áreas rurais produtivas ou nativas, não impactando aos moradores próximos.

Foi uma obra inovadora, para geração de energia limpa, que adotou e ainda adota todos os cuidados ambientais, e que representou um salto nos resultados da Ceriluz. Além de ganhos financeiros, a usina diminuiu a dependência da Cooperativa na aquisição de energia e deu mais qualidade e segurança aos seus associados.

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A primeira usina hidrelétrica do município de Augusto Pestana começa a sair do papel para tornar-se realidade. Isso porque a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Augusto Pestana recebeu no dia 24 de setembro, a autorização para início das obras, a partir da emissão, por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), da Licença Prévia e de Instalação Unificada (LPI) número 160/21. O projeto pertence a empresa Arroio Bonito Geração e Comércio de Energia Elétrica LTDA, cujos ativos pertencem integralmente à Ceriluz Geração.

Com a licença em mãos, o primeiro passo será a aquisição dos equipamentos que formam o conjunto de geração, incluindo turbina e gerador. A obra física deve começar no início de 2022 com previsão de conclusão até o mês de dezembro do próximo ano. A usina será instalada no Distrito de Arroio Bonito, nos fundos do Parque de Exposições Alfredo Schimidt, e vai utilizar a vazão do Rio Conceição para geração de energia. Ela contará com uma turbina com capacidade de geração de 1,4 Megawatts (MW) e a área do lago será de cinco hectares, praticamente todo na calha do próprio rio, com baixo impacto no meio ambiente e para os moradores locais.

A implantação do projeto contará com o apoio do Badesul, banco de fomento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul. A parceria entre a Cooperativa e o agente financeiro foi formalizada no dia 09 de setembro, em Esteio, por ocasião da 44ª Expointer, onde o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, e o diretor secretário, Sandro Lorenzoni, participaram de ato de assinatura de protocolo de intenções para financiamento do projeto (foto), no valor de R$12 milhões. Estiveram presentes na solenidade, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Edson Brum, o presidente do Badesul, Odacir Klein, a vice-presidente, Jeanette Lontra, o diretor de Operações e Inovação, Flávio Lammel e o diretor financeiro, Kalil Sehbe Neto.

Além da CGH Augusto Pestana, um segundo projeto pertencente ao Grupo Ceriluz para aquele município tramita na Fepam: a CGH Ponte Nova, no Distrito de Rincão do Progresso, cuja capacidade instalada será de 1,3 MW.