A Ceriluz realizou, na manhã desta terça-feira, 30 de setembro, às 10 horas, um leilão público de postes usados de concreto, considerados inservíveis e de recuperação antieconômica para a Cooperativa. O certame foi conduzido pelo leiloeiro oficial Vilmar Bertoncello (matrícula JUCIS/RS nº 135/96), contando com participação presencial e on-line. Ao todo, foram disponibilizados 16 lotes de materiais, sendo treze compostos por postes usados inteiros, um com postes quebrados e ainda dois lotes com cruzetas de concreto. Todos os conjuntos de itens oferecidos foram vendidos, inclusive alguns superando o valor mínimo inicial proposto.
Puderam participar do leilão tanto pessoas físicas quanto jurídicas, e os materiais disponíveis puderam ser vistoriados de forma antecipada. A retirada dos postes e cruzetas será de responsabilidade exclusiva dos arrematantes, que deverão cumprir todas as normas de segurança do trabalho e de trânsito, providenciando veículos e equipamentos compatíveis com o transporte seguro.
Foi o segundo leilão de venda de materiais promovido pela Ceriluz neste ano. No dia 29 de abril, foram leiloados cabos de energia, transformadores e medidores, que, em sua composição, possuem materiais com valor agregado, como alumínio, cobre, bronze, peças de ferro e aço. Na ocasião foram aproximadamente 75 toneladas de material vendidas em seis lotes, para empresas habilitadas pelos órgãos ambientais à reciclagem desses materiais.
Esses postes e demais itens são oriundos de obras de melhorias realizadas nas redes de distribuição de energia da Ceriluz. “Tanto os postes quanto os cabos e equipamentos são substituídos para a instalação de materiais mais compatíveis com as redes que precisam ser ampliadas ou melhoradas para atender as exigências de nossos associados. Os leilões são uma forma de agregarmos valor a esses produtos, valores que se revertem em mais investimentos nas redes de distribuição”, explica Vagner Pagliarini, responsável pelo setor de Controladoria da Ceriluz.
A Cooperativa vem realizando importantes investimentos na conversão de redes monofásicas em trifásicas, que exigem uma infraestrutura mais robusta, gerando assim o descarte de materiais.





A iniciativa não é necessariamente uma novidade. A leitura dos consumidores do Grupo A já é realizada de forma remota, contudo, esta é a primeira vez que a iniciativa contempla associados do Grupo B. O engenheiro eletricista Nilson Mazzurana destaca que as informações sobre o consumo de energia dos associados são enviadas, de quatro em quatro horas, à cooperativa, permitindo a análise detalhada. “Se por algum motivo ocorrer problema no medidor, todas as informações coletadas até aquele momento ficam registradas em nossa base de dados. Além disso, quando houver uma variação de consumo significativa, acima de 20%, nosso sistema recebe um alerta, de modo que possamos realizar uma fiscalização e identificar se houve falha no medidor ou se é alguma situação de consumo na unidade consumidora”.
