A primavera chegou e trouxe junto com ela novas instabilidades climáticas que, infelizmente, começam a se tornar cada vez mais frequentes. E a semana que chega, apresenta nova previsão de instabilidade climática. Por isso, apresentamos algumas dicas para essas situações.

Vale salientar que em ocorrências de maior impacto entre associados, os colaboradores da Central de Operação da Distribuição (COD) identificam imediatamente o problema por meio de seus painéis de controle do sistema. Isso acontecendo, as equipes de plantão são deslocadas para identificar e solucionar os problemas.

Em situações onde é possível verificar que toda a rede está fora, com várias residências sem energia, aguarde. Agora, caso a energia retorne aos vizinhos e não retorne na sua residência, aí sim, ligue para a Cooperativa. Fique atento também às mensagens SMS que a Cooperativa envia informando a falta de energia em sua UC. Se seu telefone estiver desatualizado na Cooperativa, atualize.

Outro fato a mencionar é que as equipes sempre irão priorizar as ocorrências que abranjam um número maior de associados, depois focando nas situações individualizadas.

Por último uma dica de segurança. Tenha cuidado com cabos de energia no solo, quando ocorrem quedas de postes ou rompimento de redes. Nunca se aproxime, e nessas situações, faça contato informando as equipes, que dessa forma conseguirão identificar mais rápido o problema. Uma dica também, durante os temporais de raios, evite usar equipamentos eletroeletrônicos e de preferência desligue-os das tomadas. Além de acidentes, pode ocorrer a queima dos mesmos.

Preocupa a todos as condições de clima mais severas, mas com certeza, o setor elétrico é um dos que primeiro sente estas mudanças. E tanto as distribuidoras de energia quanto os consumidores precisam estar preparados para isso.

A construção da PCH Linha Onze Oeste, em Coronel Barros, entrou em uma etapa decisiva para a sua conclusão. A instalação dos primeiros equipamentos na Casa de Máquinas Principal. Isso porque começaram a chegar as turbinas dos três grupos geradores que integram a estrutura de geração. A primeira turbina foi entregue na tarde de quarta-feira, 25, pela empresa Hacker Industrial. As outras duas chegam nos próximos dias, sendo imediatamente baixados ao seu local de destino, onde serão anexadas às tubulações de sucção e transição já instaladas na estrutura da casa de máquinas. Os próximos dias serão de montagem e concretagem dessas estruturas. Concluída essa montagem passa-se a fase de instalação dos três geradores, de 7,9 Megavolt-ampère (MVA) cada, que serão fornecidos pela empresa Automatic Electric, e posterior sincronização, para enfim entrar em operação.

As equipes de trabalho focam agora na montagem dos equipamentos mecânicos e elétricos, uma vez que que as estruturas físicas de barragem, túnel e casa de máquinas estão concluídas. A estrutura da rede de transmissão, que vai conectar a usina à Subestação Ceriluz 03, na Linha 01 Leste, em Ijuí, também já foi finalizada. Falta apenas conectá-la na subestação elevadora em construção na área da PCH Linha Onze, que está aproximadamente 60% finalizada. Esta subestação contará com um transformador de 25 MVA, que fará a elevação da tensão inicial, de 6,9 mil volts (kV) para 69kV. A minicentral geradora, anexa à barragem, também já está concluída, inclusive com os quatro turbogeradores de 0,225 MW cada instalados, prontos para operação. Os turbogeradores são equipamentos integrados, que incluem em seu corpo gerador elétrico e turbina, e que são adaptados para efetiva geração de energia em locais de pequenas quedas. Este modelo está sendo utilizado pela primeira vez em um projeto da Ceriluz.

O presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, comemora o progresso da PCH Linha Onze. “Apesar das dificuldades encontradas ao longo desses mais de dois anos de obra, estamos conseguindo alcançar nossos objetivos e estaremos com a usina pronta em breve, para atender nossos compromissos de comercialização de energia”, comenta Iloir. A usina tem um contrato de fornecimento de 2,6 MW a partir de janeiro de 2025, por período de 30 anos, e outro para a venda de 5,9 MW em janeiro de 2026, por período de 20 anos. Ambos os contratos foram firmados a partir de leilão de venda de energia operacionalizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Estas vendas correspondem a comercialização de 70% da atual garantia física da PCH Linha Onze, cuja potência instalada será de 23,6 Megawatts (MW), somadas as gerações dos quatro turbogeradores da minicentral e dos três geradores da casa de máquinas principal. 

Teve início em Ijuí a obra de duplicação da BR-285, num trecho de mais de dez quilômetros, que se estende da Polícia Rodoviária federal até o aeroporto. Os trabalhos iniciaram pela drenagem lateral da via na região do cruzamento entre a BR-285 e a ERS-342. A construção das paralelas vai exigir também investimentos por parte da Ceriluz.

Para permitir a construção das novas pistas de rodagem a Cooperativa vai precisar fazer o deslocamento do traçado da rede de distribuição trifásica que se estende paralela a rodovia. As obras relativas à rede serão realizadas em etapas, conforme o andamento dos trabalhos de duplicação da rodovia. No total a Ceriluz deve alterar 9,5 quilômetros de redes até o final da obra de duplicação, praticamente toda a extensão da estrada alterada, que inclui vários viadutos e pontes. De acordo com Rogerio Kamphorst, engenheiro eletricista responsável pelo Setor de Construção e Manutenção de Redes da Ceriluz, os trabalhos precisam ser realizados em conjunto devido as alterações de nivelamento de solo. “Atualmente estão sendo feitas adequações na rede existente e, posteriormente, será dará a construção da rede definitiva, quando também será aumentada a capacidade da linha de distribuição”, afirma Rogério. Além da alteração de traçado a rede definitiva passará a ser compacta, ou seja, constituída por condutores cobertos e separadores losangulares, em substituição do modelo de montagem convencional, composto por rede nua. A rede trifásica ainda passará de uma capacidade de 06 Megavolt-ampère (MVA) para 14MVA, melhorando o fornecimento de energia nos municípios de Ijuí, Bozano, Augusto Pestana, Jóia e Coronel Barros, que são alimentados por ela.

Para a execução das obras previstas serão realizados desligamentos programados, previamente divulgados. Dois desses desligamentos nessa semana. O primeiro deles, foi hoje, segunda-feira, 23, na área do trevo que dá acesso a ERS-342.  Já o segundo será realizado na sexta-feira, 27, nas proximidades da travessia da ponte férrea. A cooperativa, contudo, está realizando manobras para evitar longos períodos de falta de energia às empresas estabelecidas no local. “Serão realizadas manobras, sempre que possível, entre as subestações Ijuí-1 e Ceriluz-3, para mitigar as interrupções de fornecimento de energia aos consumidores”, explica Rogério.

O presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, salienta que como qualquer obra, a duplicação da BR-285 trará muitos desafios à população local e regional, mas que é indispensável. “Há muito tempo aguardávamos pela execução das obras das paralelas, e enfim, elas iniciaram. É um desafio para a Cooperativa também, que terá que deslocar uma importante rede, arcando com custos, mas também fazendo investimentos. Temos a certeza, no entanto, que é uma obra que virá ao nosso encontro promovendo o desenvolvimento econômico e social da região”, avalia Guilherme. Conforme o DNIT, as obras têm prazo de três anos para execução.

O Seguro Residencial oferecido aos associados da Ceriluz pela Seefeld Corretora de Seguros, passa por alterações nesse mês de setembro, que serão percebidas pelos usuários a partir das faturas de outubro. A primeira mudança diz respeito à classificação das residências cobertas pelo seguro. A partir de agora os imóveis estarão classificados como de ocupação habitual ou de veraneio, sendo que os valores da mensalidade serão diferenciados para cada categoria. Para a Residência Habitual o valor mensal debitado na fatura de energia da Ceriluz será de R$23,17, enquanto que para a Residência de Veraneio esse valor será de R$37,08.

A segunda alteração diz respeito aos valores de indenização que receberam reajuste. Para incêndio, raio e explosão, a cobertura pode chegar aos R$80.000,00 para a edificação e R$80.000,00 para conteúdo, com franquia de 15% em residências de alvenaria e de 20% em casas de madeira. Já para vendaval e granizo a cobertura pode chegar a R$8.000,00, com franquia de 20%, tanto para residências de alvenaria quanto madeira.

Esse Seguro Residencial contempla exclusivamente residências (casas e apartamentos) de associados da Ceriluz, construídas em alvenaria ou madeira, em bom estado de conservação. Só terão direito a indenização proprietários de residências cujas faturas de energia e apólice de seguro estejam adimplentes, por ocasião de eventual sinistro.

Para aqueles que ainda não usufruem desse benefício e desejam fazê-lo, a adesão ao Seguro Residencial pode ser feita nos escritórios da Ceriluz, onde um Termo de Adesão está disponível aos associados da Cooperativa, ou diretamente na Seefeld Corretora de Seguros, em sua sede, na Rua Benjamin Constant, 123, Centro de Ijuí.  Para esclarecimentos de dúvidas contate nos canais de atendimento da Ceriluz ou da Seefeld Corretora, no 3332-5862. O seguro é operado pela Zurich Minas Brasil Seguro S.A.

Aconteceu nesta terça-feira, 10 de setembro, a segunda etapa do Projeto Água Viva, iniciativa da Ceriluz, em parceria com a Unijuí e JS Florestal, que foca na preservação de nascentes através de ações de recuperação e na educação ambiental de crianças e jovens de escolas da região.

Aproximadamente 125 alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental das escolas 06 de Agosto, Santana e 24 de Fevereiro, de Ijuí, Euzébio de Queiroz e Marcelino Champagnat, de Catuípe, realizaram visita prática a uma nascente preservada na Vila Floresta, interior de Ijuí, pertencente à família de Celso e Jane Buzetto. O local é mantido pela família em parceria com a escola Giovana Margarita, de Floresta, que utiliza o local como espaço didático. O objetivo foi compreenderem na prática todo o ciclo da água e a importância da proteção vegetal das Áreas de Preservação Permanentes (APPs).

A ação contou com participação do coordenador do Projeto Água Viva, Romeu de Jesus, e do proprietário da área, Celso Buzetto. As orientações técnicas foram repassadas pela engenheira química e mestra em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Márcia Sostmeyer Jung, e pelo engenheiro florestal, Jorge Schirmer.

Durante o mês de junho todas as escolas já haviam sido visitadas para uma palestra sobre o ciclo da água e a necessidade de sua preservação. Haverá uma terceira etapa onde os estudantes participarão de visita a Pequena Central Hidrelétrica Ijuí Centenária, quando conhecerão o uso específico da água na geração de energia e participarão de oficinas com experiências de análise da água e acompanhamento da fauna microscópica das nascentes, classificados como macroinvertebrados bentônicos, que são essenciais para o ciclo da vida.

O Projeto Água Viva iniciou em 2021, quando a Ceriluz reuniu uma rede de associados da Cooperativa e promoveu ações de recuperação e proteção de oito nascentes, a partir do plantio de mais de 10,8 mil mudas nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Seiscentas dessas mudas nativas foram plantadas na área visitada hoje.

Aconteceu na noite de terça-feira, 03 de setembro, no Centro Municipal de Cultura de Coronel Barros, a audiência pública para debater o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas do Reservatório – PACUERA da PCH Linha Onze Oeste, em construção no interior daquele município. O evento foi coordenado por técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM e da empresa de consultoria ambiental Desenvolver Engenharia e Meio Ambiente. “A audiência vem cumprir tanto um rito legal que a Licença Ambiental prevê, quanto a necessidade de preservação ambiental por si mesma, que é uma das vertentes positivas da geração de energia por fonte hídrica, ou seja, a geração de uma APP [Área de Preservação Permanente] que vai ser regulada e vai ajudar a manter essa área propícia para o desenvolvimento da fauna e da flora local”, afirmou o geólogo Leonardo Gruber, responsável pela condução da audiência. Além dele, participaram do evento ainda, representando a FEPAM, Simoni Rossi de Matos, bióloga; Lídia Goetdel, engenheira química; e Nina Lages, geógrafa, todos analistas da Divisão de Energia – DIGEN/FEPAM.

Gruber reforça a importância da participação da população nessas decisões. “É fundamental a participação da comunidade para que a gente possa perceber aonde podemos melhorar essa questão do uso do entorno do reservatório, servindo de guia para os gestores, moradores próximos, prefeituras envolvidas e para pessoas que querem licenciar atividades nessa área de preservação permanente. Isso tem uma importância ímpar e a gente tem visto que de fato funciona”, salientou o geólogo. Além da realização da audiência pública, no período da tarde os analistas da FEPAM realizaram vistoria na obra, avaliando os contextos ambientais do empreendimento. “Ficamos bem contentes em ver que as condicionantes ambientais e as regras que foram impostas em licença foram cumpridas e está dando tudo certo”, avaliou Gruber.

Os parâmetros de uso e conservação das áreas de preservação estão sob a coordenação da empresa Desenvolver. A empresa esteve representada na audiência pelos biólogos Jerri André Berto e Letícia Dorigoni. Coube a Berto apresentar o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas do Reservatório da PCH Linha Onze, elaborado a partir de visitas realizadas aos agentes interessados. “Fomos buscar quais são as necessidades reais na área de entorno do reservatório dessa PCH, consultamos poderes públicos municipais, visitamos instituições que de alguma forma estão envolvidas, tentando abranger o maior número de atores para que a gente pudesse construir um zoneamento que viesse trazer benefícios por parte do empreendedor, com a questão principal que é a produção energética, mas também atendendo às necessidades da população de uma maneira geral”, afirma Berto. Ele destaca que foram atendidas necessidades que contemplam o acesso à agua, prevendo corredores, como por exemplo, para dessedentação de animais.  

O presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, acrescenta que esta é mais uma etapa vencida. “Nosso objetivo é construir um empreendimento que gere energia para a nossa comunidade, mas que respeite todos os parâmetros ambientais cabíveis. Ficamos satisfeitos em concluirmos mais essa etapa, que nos garante a geração de energia limpa e sustentável”, destaca.

A audiência presencial contou com a transmissão simultânea pela internet, sendo que o vídeo segue à disposição no canal do youtube @Grupo Ceriluz. O PACUERA da PCH Linha Onze Oeste também se encontra à disposição do público AQUI, podendo ainda serem encaminhados comentários pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 10 de setembro.