No ano de 2018, Luis Eduardo Dalla Corte, assumiu um desafio diferente para a sua vida. Optou por cursar medicina em Assunção, capital do Paraguai, na Universidade Maria Auxiliadora – UMAX. E tudo ia bem, apesar das dificuldades com a língua, a cultura e distância da família, até o início desse ano, já no sexto semestre, quando surgiu a pandemia do Coronavírus. O que era para ser uma paralisação rápida das aulas acabou se prolongando e o jovem estudante acabou retornando para a comunidade de Ilha Grande, interior de Catuípe onde está sua família, os pais João Luís e Andréia e as irmãs Gabriela e Maria Eduarda. “Estávamos preocupados com ele longe, afinal, essa doença trouxe tantas dúvidas. E hoje, ele estar em casa nos traz segurança”, nos contou a mãe Andréia, enquanto os visitávamos.

E a permanência em casa se estendeu mais que o imaginado, alcançando mais de oito meses [em outubro, mês da visita]. Mas isso não significa que ele ficou sem aulas. A partir do segundo mês de paralisações a universidade retomou as atividades de forma totalmente online. Mas a possibilidade de seguir estudando de casa, na segurança da família, só se concretizou graças ao papel fundamental da Ceriluz. “A decisão de voltar e permanecer aqui em casa, estudando, só foi possível porque eu sabia que tínhamos uma boa internet, com fibra óptica. Senão não poderia permanecer”, nos conta Luís Eduardo. Aulas de vídeo online, pesquisas, envio de trabalhos, provas, tudo feito da sala da casa dos pais ou de um canto de estudos organizado em seu quarto, onde estão os livros e todo o material de estudos. Claro que as aulas hoje estão focadas na teoria. A prática ficará para mais tarde, quando for possível a retomada das aulas presenciais, onde ainda restarão outros seis semestres letivos, um ano de internato e dois anos de residência para a conclusão da sua formação. O estudante conta que com 25 Mbps instalados não tem dificuldades para acompanhar as vídeo-aulas. “Converso com outros colegas que relatam dificuldades para acompanhar, mas felizmente, aqui, consigo acompanhar tudo sem problemas”, avalia Luis Eduardo.

Internet para a vidaApesar de ganhar importância agora, com a condição imposta pelo coronavírus, a mãe Andréia salienta que a Internet seguirá sendo essencial depois no retorno ao Paraguai. Mas dessa vez para a família matar a saudade do filho mais velho. “Sem a internet seria difícil nos comunicarmos, mas agora é fácil fazermos vídeo-chamadas ou conversarmos pelas redes sociais”, se alegra a mãe. Apesar de estar feliz com o filho em casa, a expectativa é pela retomada das atividades presenciais, afinal, maior que o desafio da distância, é o sonho de ver seu filho formado e já atuando, no Brasil, após a revalidação do diploma, cuidando da família e da comunidade onde cresceu e as raízes estão fixadas.

Expansão da Internet

Esse trabalho da Ceriluz com a internet, de certa forma, é um resgate da sua história com a energia elétrica, iniciada 54 anos atrás. Da mesma forma que foi com a luz, que a Cooperativa levou aos poucos como ferramenta de inclusão e desenvolvimento, o mesmo se dá agora com a fibra óptica. A partir dela a Ceriluz inclui famílias que antes não tinham acessa a internet, ou tinham, mas de qualidade precária, via rádio, que passam a utilizá-la para se comunicar, se informar e fazer negócios. “A internet foi um passo importante da Cooperativa pensando nos associados, nos jovens, que precisavam dessa ferramenta para se adaptar a nova realidade”, avalia o conselheiro da Ceriluz, Luís Vieira, também morador de Ilha Grande e que mobilizou a comunidade para a conquista da internet.

Atualmente são mais de 3.630 associados utilizando a internet da Ceriluz, em suas residências ou empresas, atendidos por 2.270 km de redes de fibra óptica estendidos em onze municípios, o que representa mais de R$14,5 milhões investidos. “A Ceriluz vê a internet hoje não como um negócio rentável, mas como uma forma de levar mais um benefício ao associado, aproveitando a estrutura que já temos, da energia elétrica”, avalia o diretor secretário da Ceriluz, Sandro Lorenzoni. Assim como a família Dalla Corte, de Ilha Grande, Catuípe, muitas outras em toda a região se beneficiam com essa iniciativa, cada uma com sua história particular e seu desafio pessoal vencido com ajuda da Cooperativa, seja com a energia ou, hoje, com a internet.

Ouça a entrevista completa com o estudante Luis Eduardo em nosso Informativo de Rádio e para saber mais sobre a internet fibra óptica da Ceriluz, planos e valores, acesse aqui, ou faça contato pelos telefones 0800 51 3130 ou 0800 040 1010, tire suas dúvidas e veja a viabilidade de instalação em sua região.