Pouco mais de dois anos após o início dos trabalhos de construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ijuí Centenária, o empreendimento está praticamente pronto. Vinte e seis meses depois, toda a infraestrutura física foi concluída e agora os engenheiros e técnicos envolvidos iniciaram os últimos ajustes visando a entrada em operação definitiva da usina. No sábado, 30 de outubro, foi feita a remoção da ensecadeira na barragem, permitindo o enchimento do canal e do túnel adutor, conectando a barragem à casa de Maquinas e desde terça-feira, 03 de novembro, representantes das empresas Automatic e Hacker, fornecedores dos equipamentos da PCH, estão em Ijuí para fazer os ajustes entre a automação e a parte mecânica e colocar a usina em operação, em fase de testes. “Agora é o momento de fazermos com que todos os equipamentos rodem em sintonia, garantir que tudo esteja alinhado e funcionando perfeitamente, para que no momento que recebermos a Licença de Operação (LO) a usina esteja pronta para gerar e começar a trazer o retorno do investimento para nossos associados”, comenta o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli.
O processo de comissionamento da parte mecânica é coordenada por Paulo Sérgio Ferigolo, da empresa Hacker Industrial, que explica em que consiste o seu trabalho. “O processo de comissionamento é basicamente conferir se tudo que está ligado, todos os sensores e atuadores conectados em campo, foram montados da forma certa”, esclarece Ferigolo. Por outro lado, toda essa parte mecânica precisa estar sincronizada com a automação, ou seja, os instrumentos de controle das máquinas e equipamentos. Para fazer essa adequação estava na usina o programador da empresa Automatic, Alisson Isidoro. “A gente faz todos os testes das possíveis falhas que podem ocorrer, ajustes dos tempos, considerando todas as condições, normais e anormais [...] Todo o sistema já está sendo monitorado pelo computador de operação que posteriormente vai ser disponibilizado para os operadores, junto com o treinamento de como operar esse sistema”, explica Isidoro.
Além da finalização dos testes que garantirão que a usina está apta a gerar, é aguardada a Licença de Operação (LO), já solicitada junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e, a partir dela, a autorização por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrar em operação comercial. A usina, fixada no leito do rio Potiribu, em Ijuí, terá uma capacidade instalada de 7,9 Megawatts (MW).
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