A Usina RS-155, da Ceriluz, já está operando comercialmente após a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica. A emissão da Licença de Operação Comercial marcou de forma especial a passagem do aniversário da Cooperativa, ocorrido no dia 20 de agosto.
A semana de aniversário da Ceriluz foi marcante para a Cooperativa. Não pelas comemorações, afinal, considerando as dificuldades deste ano marcado pela longa estiagem que trouxe dificuldades para associados e para a Cooperativa, a direção optou por não realizar nenhum evento festivo. No entanto, o período foi marcado por uma boa notícia, uma vez que, enfim, a Ceriluz recebeu a Licença de Operação Comercial para a Usina RS-155, concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A informação foi divulgada em primeira mão pelo presidente Iloir de Pauli no último Informativo Ceriluz, divulgado nas emissoras de rádio da região no sábado e domingo. “No dia 21 de agosto, um dia após o aniversário da Ceriluz, a usina entrou em operação comercial, e assim, julgamos que a obra está entregue ao nosso associado”, comemora o presidente.
Segundo o Iloir de Pauli a construção da usina apresentou grandes dificuldades pelas suas características, como a perfuração de um túnel sob a rodovia RS-155, as enchentes registradas em 2011 e a prolongada estiagem de 2012. O grande entrave, porém, foi a demora na emissão da licença para o enchimento do lago da barragem. “No dia 22 de novembro de 2011 nós fizemos a solicitação à Fundação Estadual de Proteção Ambiental para fazer o enchimento do lago que é de apenas 1,6 hectares, mas essa licença levou nove meses para ser concedida pela entidade”, lamentou o presidente. Entre as justificativas para o não enchimento do lago estava a estiagem registrada e assim essa ação pode acontecer apenas no dia 09 de julho. Sem essa autorização a Cooperativa não tinha como fazer o pedido da Licença de Operação Comercial junto a Aneel. “Nós poderíamos ter entrado em operação há pelo menos quatro meses, o que não ocorreu, e com isso a Ceriluz perdeu uma receita de aproximadamente R$ 2 milhões, valor considerável para uma obra que custou mais de R$ 40 milhões, grande parte com recursos próprios”, afirma Iloir.
Inicialmente a inauguração da usina deveria marcar o aniversário de 46 anos, porém, com a demora na sua conclusão e pesando a realidade atual da região não há perspectiva de quando ela vai ocorrer. “Não é momento de nós pensarmos na inauguração, mas sim de concluirmos alguns detalhes no canteiro de obras, como o plantio das árvores exigidas pela Fepam e as estruturas de segurança no local, para aí sim, pensarmos em uma data para a inauguração, quando os associados serão chamados”. O presidente Iloir de Pauli agradeceu a cada um dos colaboradores e empresas parceiras que participaram da construção desta usina, desde o projeto à sua execução civil e elétrica. Ele lembra que estas pessoas foram fundamentais para a conclusão dessa obra e, principalmente, para que ela ocorresse sem a ocorrência de nenhum acidente grave de trabalho. “Nós sempre exigimos muito dos nossos trabalhadores e das empresas terceirizadas, solicitando que além da técnica eles tivessem cuidado para que não ocorressem acidentes graves e essa foi nossa maior vitória”, concluiu.
Mesmo antes da inauguração a usina pode ser visitada pelos associados no segundo sábado de cada mês. A próxima visita orientada acontece no dia 08 de setembro, se o clima permitir, quando os interessados devem comparecer ao local.