A legislação brasileira vem se tornando cada vez mais rigorosa no que diz respeito a segurança no trabalho. Normas são criadas com o objetivo de garantir a integridade física dos trabalhadores, com cuidados específicos em cada área de atuação. Além disso, os empregadores vêm se tornando mais conscientes e descobrem que é melhor investir em equipamentos de proteção e treinamentos, a arcar com as despesas em casos de acidentes graves ou fatais.

Neste sentido os setores elétrico e de construção civil estão entre aqueles com os maiores riscos e a Ceriluz inclui-se em ambos: por um lado, possui seus técnicos trabalhando diariamente nas redes de distribuição de energia e, por outro constrói usinas envolvendo seus colaboradores e de empresas terceirizadas.

Respeitando a lei, mas principalmente por uma questão de consciência, a Ceriluz tem entre suas metas a redução dos índices de acidentes em ambas as áreas. E, felizmente, graças a um trabalho rígido coordenado pelo setor de Segurança no Trabalho e com apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de diretores e colaboradores, vem obtendo resultados excelentes. Na obra da Usina RS-155, por exemplo, não foi registrado nenhum acidente de trabalho de graves proporções, mesma situação ocorrida na cooperativa de distribuição de energia nos últimos anos.

Usina RS-155 – A obra da Usina RS-155 exigiu muitas ações preventivas sobre diferentes tipos de risco, entre elas o fiscalização de velocidade e sinalização para o tráfego de veículos pesados; correta armazenagem, transporte e manipulação de explosivos; controle de resíduos e poeiras; prevenção a quedas na construção civil e de riscos elétricos na montagem dos equipamentos e subestações. Em todos estes procedimentos foi respeitado o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e Coletivos (EPCs) definidos pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. “A construção da usina RS-155 envolveu dois ramos de atividades que oferecem altos índices de acidentes de trabalho, que são a construção civil e energia elétrica. Mesmo assim os resultados foram muito positivos, pois não tivemos nenhum acidente grave com afastamento ou fatal”, explica a técnica em segurança no trabalho, Andréa Cargnelutti. Este resultado positivo não foi por acaso. Segundo a técnica, exigiu o envolvimento de todos e constantes treinamentos junto as equipes, inclusive de empresas terceirizadas. “O resultado disso se deve a um trabalho conjunto, principalmente do comprometimento da direção da Cooperativa e de toda a equipe técnica, com relação à prevenção de acidentes. Foram envolvidas as empreiteiras, os encarregados e os trabalhadores em geral, que no decorrer da obra se tornaram multiplicadores da segurança”, diz Andréa. Mesmo agora depois de pronta e com a Usina RS-155 já em funcionamento, seguem os cuidados de prevenção de acidentes para os colaboradores que continuam trabalhando no local em atividades de manutenção e também para receber visitantes, uma vez que a usina vem recebendo associados e moradores da região, sempre no segundo sábado de cada mês.

DSC 0596Distribuição de energia - Na área de distribuição de energia os cuidados não são diferentes, uma vez que os riscos também estão presentes, principalmente de choques elétricos e quedas de postes. Mas também neste serviço a Ceriluz vem obtendo ótimos resultados com índices muito reduzidos de acidentes, sendo o menor dos últimos anos em 2012, segundo Andréa. Isso é resultado do investimento em treinamentos e aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais e Coletivos. No ano passado, por exemplo, a Cooperativa investiu R$ 116 mil na aquisição de equipamentos e outros R$ 63 mil em treinamentos, incluindo capacitação técnica e reciclagem em segurança. Em auxílio às equipes responsáveis pela segurança dos trabalhadores vieram novas normativas, entre elas a Norma Regulamentadora (NR) 10, vigente desde 2004 e que trata de segurança em instalações e serviços de eletricidade e, desde setembro de 2012, a NR 35, que regulamenta o trabalho em altura e visa diminuir os índices de quedas, hoje um dos principais fatores causadores de acidentes de trabalho no Brasil, correspondendo a 40% do total.

Para Andréa, no entanto, um dos grandes desafios dos administradores e profissionais responsáveis pelo setor de segurança não é a adequação aos equipamentos, onde o mercado de EPIs se desenvolveu muito nos últimos anos, mas a conscientização dos colaboradores quanto a necessidade de seu uso. Neste sentido a Ceriluz vem alcançando bons resultados principalmente graças aos treinamentos e também às atividades da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT), organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. São inúmeras ações que objetivam a integridade física dos colaboradores e, claro, a segurança também de nosso associado, consumidor da energia.