Um novo equipamento adquirido pela Ceriluz vai prevenir uma série de problemas nas redes de distribuição de energia da Cooperativa, reduzindo ainda mais as interrupções de fornecimento juntos às unidades consumidoras. A Cooperativa adquiriu um termovisor, ou seja, uma câmera infravermelha que captura ou identifica o calor emitido por objetos e o apresenta na forma de uma foto, inclusive já calculando a temperatura de cada elemento. No caso da Ceriluz este equipamento está sendo utilizado para identificar pontos quentes nas redes elétricas, especialmente nas subestações, painéis de proteção e sistemas de medição de energia. O termovisor está em operação na Cooperativa desde o mês de dezembro e é operado por dois profissionais treinados para fazê-lo.
Conforme Bráulio Schussler, responsável técnico pelo setor de construção e manutenção de redes da Ceriluz, foi adotado um cronograma de utilização desse equipamento, que visa percorrer as principais linhas de distribuição de energia, cobrindo toda a área de atuação da Cooperativa a médio prazo, se repetindo após a conclusão do ciclo. Conforme ele, o processo de detecção dos pontos quentes começa sempre pelo ponto de maior carga, como uma subestação, seguindo em ordem decrescente, passando para alimentadores e redes principais. Mas, além de seguir o cronograma estabelecido pela equipe técnica, o aparelho permite também a verificação de problemas urgentes nas redes ou até mesmo nas usinas da Cooperativa. “Sem este equipamento termovisor não havia a possibilidade dos técnicos da Ceriluz identificarem situações de aquecimentos nas redes, a não ser quando o problema já se manifestava em forma de algum dano mais grave nos equipamentos, como a sua queima”, explica Bráulio. No entanto, a Cooperativa já realizava este processo de avaliação parcial, por meio da contratação de uma empresa terceirizada, contudo, para cobrir situações específicas e não as redes da forma ampla como vem sendo feito agora.
O investimento realizado pela Cooperativa foi de R$ 40 mil na aquisição do termovisor, valor que, segundo Bráulio, se paga com facilidade, pois a adoção de medidas preventivas reduz significativamente os custos com substituição de equipamentos queimados e com a terceirização do serviço. Segundo ele, com o novo equipamento é possível se antecipar aos problemas e buscar a correção. “Se der o problema, além dos custos de recuperação de um equipamento destes, a Ceriluz deixa de fornecer energia para os associados conectados naquele ponto de distribuição, reduzindo assim sua receita, sem contar o ganho ao evitar o transtorno da falta de energia para o associado”. O aquecimento ocorre normalmente nos pontos de conexão onde há fluxo de energia, provocando danos à estrutura e também a perda de energia.