Quem se desloca pela Avenida Porto Alegre, em Ijuí, já deve ter visto às suas margens a Subestação Ijuí 01, de propriedade da CEEE, e quem passou no local recentemente deve ter percebido que a mesma passa por obras de ampliação. A melhoria consiste na construção de novos barramentos para derivação dos alimentadores no setor de 23 mil volts (kV) e na instalação de disjuntores comandados por relés eletrônicos com tecnologia mais moderna. O ganho aos consumidores se dá na possibilidade de uma reposição do sistema de forma mais ágil quando ocorre falta de energia, bem como vai disponibilizar informações em tempo real e com alta confiabilidade, de como está se comportando a carga desses alimentadores, possibilitando manutenções preventivas, se necessário.
O diretor de transmissão da CEEE, Luís Carlos Tadiello comenta que a subestação tinha uma configuração muito limitada, com um transformador de 25 MVA (Megavolt-apere) que atendia um único alimentador, e outro de igual potência, que contemplava o restante da carga, o que não dava flexibilidade para utilizar a capacidade total dos dois transformadores. “Essa nova configuração, onde temos também a implantação de um banco de capacitores para melhorar o nível de tensão da região, faz com que, não só a quantidade de energia fornecida, mas também a qualidade seja melhorada”, avalia. A previsão do término dos trabalhos é para o dia 05 de março.
Essa obra tem reflexos diretos para a Ceriluz, uma vez que a Cooperativa possui conexão com a mesma, onde três alimentadores - redes principais que levam energia para os associados - captam energia. Inclusive, no sábado, dia 13 de fevereiro, ocorreu um desligamento programado que atingiu os municípios de Augusto Pestana, Ajuricaba, Bozano, Coronel Barros e Ijuí, de aproximadamente três horas de duração, justamente em razão de trabalho de melhorias no local. A abrangência desse desligamento dá uma ideia da importância daquela subestação para a Ceriluz. O que ocorreu naquela data foi a transferência dos três alimentadores da Cooperativa dos antigos barramentos para as novas saídas disponibilizadas no setor construído.
Para entender melhor a questão e ouvir a entrevista completa do diretor de transmissão da CEEE, Luís Carlos Tadiello, clique no play.