A Usina José Barasuol é efetivamente da Ceriluz! Essa talvez seja a melhor forma de informar o término do pagamento de seu financiamento, feito com dois meses de antecedência, neste mês de fevereiro. As parcelas se estenderiam até o mês de abril de 2016, porém, considerando alguns fatores internos, a direção da Cooperativa, orientada pelo departamento financeiro, quitou o valor devido. “Hoje a usina está totalmente paga, não possui nenhuma alienação, ela é da Cooperativa e, como a concessão é de trinta anos, a Ceriluz tem mais dezoito anos para gerar energia, recursos financeiros e pagar outros investimentos”, comenta o gerente administrativo/financeiro, Gilmar Mattioni. Ele conta que a Cooperativa havia financiado pelo BRDE em torno de 45% do valor total da obra - que alcançou os R$25 milhões - enquanto o restante foi bancado principalmente com recursos próprios.

Quanto a antecipação do pagamento das parcelas, Mattioni explica que a arrecadação da Ceriluz é sazonal - maior ou menor de acordo com a geração - e que o momento foi favorável para a arrecadação. “Nos meses de dezembro e janeiro nós obtivemos um recebimento maior, nosso fluxo de caixa ficou positivo e, com isso, optamos junto com a direção em liquidar antecipadamente as parcelas que venceriam em abril, diminuindo os custos financeiros da Cooperativa e melhorando o resultado no final do exercício também”, analisa. Segundo ele, o valor da parcela, algo próximo a R$150 mil, será redirecionado a outros investimentos da Cooperativa.

O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, por sua vez, afirma que para Cooperativa, assim como qualquer outra empresa que realiza grandes investimentos, é fundamental poder contar com a obtenção de recursos junto a agentes financeiros. Ele lembra que ao se construir uma usina, nem sempre as situações se desenvolvem na prática como consta no projeto, surgindo imprevistos que afetam o custo final da obra. “Contar com crédito é fundamental para conseguir investir e promover resultados nas organizações, não sendo diferente em uma Cooperativa. Felizmente nós conseguimos contar com esse apoio e hoje estamos integrando ao patrimônio da Ceriluz, efetivamente, a Usina José Barasuol, a maior usina do setor cooperativo, no Brasil”, comemora Iloir de Pauli.

Em janeiro de 2002 foram iniciadas as obras da Usina José Barasuol e em fevereiro de 2004 ela entrou em operação. Inicialmente contava com a Casa de Máquinas Principal, com uma potência instalada de 13,5 Megawatts (MW). No ano de 2006 entrou em operação a Minicentral Hidrelétrica, estrutura que utiliza a vazão sanitária para geração de energia e que acrescentou 0,8 MW à capacidade da usina, a um custo de R$2,4 milhões. No ano de 2015 ocorreu a substituição dos rotores das três turbinas da Casa de Máquinas Principal, o que ampliou a capacidade de produção das mesmas. Segundo as avaliações de resultados, apenas com esta mudança, a produtividade da usina teve um aumento de potência na ordem de 2 MW em relação ao que ela vinha gerando anteriormente, devido às características e tecnologia dos novos rotores. Com a atual potência a geração de energia da Usina José Barasuol corresponde a aproximadamente 70% de todo o faturamento da Ceriluz Geração.

Para saber mais, ouça o Informativo Ceriluz abaixo.