Não são poucos os riscos aos quais os produtores rurais estão sujeitos ao realizarem suas atividades com máquinas e implementos agrícolas. Entre eles estão as redes de distribuição de energia. No período da expansão da energia no meio rural, muitas foram instaladas dentro de lavouras, ou locais que hoje são áreas produtivas, visando encurtar distâncias, diminuir custos e acelerar o abastecimento. Na época, quando as técnicas de plantio e colheita eram mais simples, essas redes não apresentavam grandes dificuldades ao trabalho dos agricultores, contudo, com a tecnificação das atividades e o crescimento no porte das máquinas agrícolas, elas passaram a oferecer dificuldades. “Infelizmente os acidentes envolvendo máquinas agrícolas são mais frequentes do que gostaríamos e trazem transtornos, não apenas para a Cooperativa, mas principalmente para o associado que, dependendo da gravidade da situação, fica impossibilitado de seguir com sua atividade na lavoura, além de ficar sem energia na propriedade, assim como os demais associados conectados àquela rede”, afirma o engenheiro eletricista da Ceriluz, Tiago Garros, responsável pela Central de Operação da Distribuição (COD).
Tiago Garros chama a atenção para a necessidade de os produtores rurais fazerem uma vistoria prévia identificando os obstáculos. “Outro detalhe diz respeito à altura das redes, que eventualmente podem estar mais baixas do que o normal e possibilitar que as máquinas enrosquem. Por isso, é importante o associado fazer uma vistoria da lavoura onde exista uma rede, antes de começar qualquer atividade, avaliando qualquer possibilidade de risco e, havendo necessidade, reforçar a sinalização”. Para o caso de identificar a possibilidade de contato entre máquinas e condutores, conforme o engenheiro, antes de qualquer ação o associado deve chamar a Ceriluz que deslocará uma equipe para o local para tomar as medidas corretivas ou de proteção necessárias.
O alerta é reforçado pelo instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Marcos Haerter, que é especialista em colheita. Ele salienta que o produtor rural precisa ficar atento também às características de suas máquinas e implementos. “As máquinas hoje estão cada vez maiores, mais largas de plataforma, mais altas, o que facilita enroscar em uma rede, no poste ou cabo de energia. São detalhes importantes e o operador precisa estar ciente”, orienta. Outro alerta de Haerter, que também é produtor rural em Coronel Barros, diz respeito ao horário da colheita nessas áreas com obstáculos, que recomenda seja feita durante o dia, com melhor visibilidade. “O acidente acontece em segundos, então o operador tem que estar com a atenção redobrada sempre no que está trabalhando[...] e lembrar-se que o bem mais precioso que temos é a vida”, conclui Haerter.
Os riscos de acidentes envolvendo atividades agropecuárias e redes de energia não se limitam, no entanto, apenas às atividades em lavouras. Outro exemplo é a queda de árvores sobre as redes a partir da derrubada realizada pelos agricultores. Em qualquer uma dessas situações os riscos são muito grandes uma vez que cabos energizados podem ficar em contato com as máquinas, árvores ou com o solo, havendo risco de choque elétrico. Por isso, em momentos assim o consumidor deve sempre fazer contato com a distribuidora responsável pela rede. A Ceriluz oferece os telefones de contato gratuitos 0800 051 3130 e 0800 040 1010, além de ferramentas online como WhatsApp (3331-9101), Facebook Messenger e o Instagram Direct.
Diversas são as atividades nas propriedades com possibilidade de interação com redes de energia. Vejas as fotos. Para saber mais sobre o assunto, ouça a reportagem completa no Informativo Ceriluz dessa semana acessando AQUI.