A autorização para operar foi concedida pela agência reguladora após a conclusão da subestação seccionadora, também construída no município de Maximiliano de Almeida, que faz a conexão da PCH ao Sistema Interligado Nacional. O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, comemora essa conquista. “É mais um importante empreendimento em geração de energia, viabilizado por meio de parcerias com outras cooperativas e o setor privado. Demonstra a força que tem a Cooperação para o desenvolvimento do Estado e do País”, afirma. O presidente lembra que é a segunda usina com participação da Ceriluz a entrar em operação em um período de pouco mais de um mês. No dia 19 de dezembro de 2020 a Aneel também publicou no Diário Oficial da União a autorização para operação comercial da PCH Ijuí Centenária, de 7,9 MW, construída em Ijuí, cujo capital é 100% da Ceriluz. “Essas obras representam nossa capacidade de planejarmos e executarmos grandes projetos de geração na busca pela ampliação das receitas, que retornam aos associados na forma de qualidade de energia e valores justos”, avalia. Outra usina cuja obra se encontra em fase final é a CGH Igrejinha, em construção no município de Boa Vista do Cadeado, em parceria com a Coprel, de Ibirubá. A usina já possui licença para operação em teste e deve ser finalizada ainda no primeiro semestre de 2021.
A PCH Forquilha IV teve início em 2018, estendendo-se por período de dois anos. No ano de 2017 o empreendimento foi um dos vencedores do leilão de energia A-6 realizado pelo governo federal, com entrega prevista para 2023, por um período de 30 anos. A PCH teve um investimento aproximado de R$ 78 milhões.
Usina em números
- Investimento - R$ 78 milhões
- Barramento - 282 metros de comprimento e 6 metros de altura;
- Lago - 41 hectares;
- Canal de adução - 539 metros de extensão;
- Potência instalada -13 MW;
- Três turbinas Kaplan - 4.351 kW cada;
- Três geradores - 4.850 kVA;
- Uma subestação elevadora de tensão para 69 kV;
- Linha de transmissão - 8,7 quilômetros;
- 250 empregos diretos e indiretos gerados durante a construção.
Subestação seccionadora
- Investimento R$ 7 milhões;
- Área 4.255 m² - com capacidade para ampliação;