A Ceriluz sediou nesta quinta-feira, 22, uma reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí, de quem a Cooperativa faz parte como conselheira. O comitê realiza reuniões mensais e a partir deste ano os encontros são sediados pelas entidades formadoras do grupo. O objetivo é buscar subsídios para a criação de políticas estratégicas de conservação da água, conhecendo o trabalho e as necessidades de cada uma das entidades. No caso da Ceriluz, anfitriã deste mês, foram apresentadas as Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs Nilo Bonfanti, José Barasuol e RS-155 - esta última com a possibilidade de conhecê-la a partir de uma visita orientada (foto).
Antes da visita, porém, o diretor secretário Romeu de Jesus, acompanhado de engenheiros e profissionais responsáveis pelas questões ambientais, apresentou os impactos gerados pelas usinas e as medidas de preservação e recuperação adotadas. Entre elas estão a recuperação das matas ciliares como o replantio de mudas nativas nos arredores do lago, barragens e das casas de máquinas; projetos de acompanhamento dos peixes existentes nos rios e de educação ambiental, que incluem visitas orientadas nas usinas e palestras sobre correto consumo de energia nas escolas da região. “A intenção foi mostrar que a geração de energia por meio de Pequenas Centrais Hidrelétricas, além de causar um impacto reduzido devolvendo toda a água ao rio, ajuda no desenvolvimento da região fornecendo energia e, ao mesmo tempo, recuperando os rios, já que nós temos a obrigação de repor toda a mata ciliar, principalmente onde ela não existia”, comenta o diretor secretário Romeu de Jesus.
O comitê atualmente é formado por 46 entidades sediadas em 32 municípios, atuando no gerenciamento de uma área de mais de 10 mil quilômetros quadrados. Seu objetivo é buscar avaliar os conflitos gerados pelo uso da água, proporcionando com que ela seja utilizada da melhor maneira possível. Além da Ceriluz, entre os conselheiros do comitê estão ainda a Hidropan, Demei e a Eletrosul, que geram e distribuem energia.