O Projeto Água Viva, uma iniciativa da Ceriluz voltada à proteção de nascentes e a educação ambiental, abriu os portões da obra da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze, em Coronel Barros, para estudantes da região. Durante esta semana, alunos de três escolas tiveram a oportunidade de vivenciar de perto todo o processo de construção de uma usina, em um esforço para fortalecer a conscientização sobre a importância da água.
Na manhã de segunda-feira, 25, alunos da Escola Pedro Maciel, de Itaí, Ijuí, realizaram a primeira visita à obra da PCH Linha Onze. Já na terça-feira, 26, pela manhã, os alunos do 8º ano da Escola Miguel Burnier, de Coronel Barros, tiveram a oportunidade de explorar o canteiro de obras da usina. À tarde foi a vez dos estudantes de diversas séries da Escola Souza Lobo, da Linha 06 - Esquina Heidmann, de Ijuí. Durante as atividades, os estudantes percorreram todo o canteiro de obras, conhecendo detalhes da barragem, minicentral, túnel adutor e o local onde será instalada a casa de máquinas.
O coordenador do Projeto Água Viva, Romeu de Jesus, guiou as visitas, explicando os processos e destacando a relevância da preservação das nascentes para a conservação da água, vital para a geração de energia. As visitas fazem parte do esforço do Projeto Água Viva em envolver escolas da região na sua missão de promover a conscientização ambiental e ações práticas para proteger as nascentes.
Além das escolas contempladas nessa semana, o Projeto Água Viva também inclui a Escola Miguel Couto, de Rosário, Augusto Pestana, cuja visita ainda será programada, desta vez na CGH Augusto Pestana.
Além da visita à obra, os mesmos estudantes ainda terão a oportunidade de conhecer a PCH Ijuí Centenária, em Ijuí, já em operação. Esta visita está programada para acontecer em novembro, oportunidade em que acontecerá também uma Feira de Conhecimento, onde as escolas compartilharão suas experiências ambientais com as demais e conhecerão estações de pesquisa que permitirão a visualização das características físicas, químicas e naturais das águas de nascentes, com destaque para as diferenças entre as preservadas e não preservadas. Este trabalho será organizado pela engenheira química Márcia Sostmeyer Jung, mestra em sistema ambientais, juntamente com a estudantes da Unijuí.
Nos anos 2021 e 2022 a Ceriluz reuniu uma rede de produtores rurais, associados da Cooperativa, e promoveu ações de recuperação e proteção de oito nascentes, a partir do plantio de mais de 10,8 mil mudas nativas nas Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Estas nascentes foram o foco do estudo realizado por estudantes da Unijuí, coordenados pela Márcia, que agora compartilha os resultados com os alunos das escolas.