A segurança no trabalho é um princípio muito presente no dia a dia da Ceriluz. Todas as atividades desenvolvidas, especialmente as funções técnicas, exigem que seus colaboradores estejam preparados, com equipamentos de segurança e também consciência, para enfrentar os riscos existentes. Porém, neste final de ano esse princípio extrapolou as fronteiras da instituição e, a partir do trabalho socioambiental promovido pelo Programa Além da Energia, a Ceriluz levou essa sua preocupação para outro setor carente desse tipo de cuidados: no dia 28 de dezembro doou Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) para famílias integrantes da Associação de Reciclagem da Linha 06 (ARL6) e da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí (ACATA). Foram doados jalecos, botinas, luvas e máscaras para cada um dos trabalhadores filiados às associações. O ato de entrega dos EPIs aconteceu na sede da ARL6 e contou com a presença dos trabalhadores das duas entidades e de representantes da Ceriluz, o diretor-secretário Romeu Ângelo de Jesus e a técnica em segurança no Trabalho, Andréa Cargnelutti.

“Sabemos das dificuldades que todos vocês têm no desempenho dessa função e sabemos também da importância econômica e ambiental desse trabalho. Por isso, optamos por ajuda-los, garantindo que vocês possam trabalhar com tranquilidade, sem riscos para a sua saúde e de seus familiares”, comentou Romeu de Jesus. Todos os equipamentos doados são novos e seguem o mesmo padrão de qualidade exigido pela Cooperativa para os equipamentos de seus colaboradores.

Doação EPis blog02O presidente da ARL6, Luís Veriato dos Santos, explica que são 31 famílias que retiram sua renda da coleta de resíduos, sendo 22 da ARL6 e nove da ACATA. Ele salienta a importância dos equipamentos para que essas pessoas não se machuquem ao realizarem suas atividades. “Nós agradecemos a Ceriluz pela doação desses equipamentos, pois precisamos usá-los, para não nos cortarmos, não nos machucarmos. O risco aqui é bastante grande, vem vidro, podemos nos cortar, vem seringa, enfim, os equipamentos são obrigatórios para a segurança das pessoas no dia a dia” afirma. Veriato se queixa da qualidade do material que é deixado no galpão da associação e pede à comunidade para que tenha mais atenção ao separar os resíduos, o fazendo de forma adequada, entre rejeitos e secos, sendo que, neste último, deve ser destinado apenas material reciclável, como garrafas pets, papeis, papelões, plásticos, latas e embalagens longa vida, sempre tendo o cuidado para que esse material esteja limpo para não contaminar os resíduos.

O material que chega até os galpões das associações de catadores é recolhido pelos caminhões da coleta de lixo urbana. Segundo relatos das pessoas que trabalham nas associações, infelizmente, muito material chega contaminado por rejeitos, incluindo fraldas descartáveis, papel higiênico e alimentos, além de vidros quebrados e equipamentos de saúde, como seringas, que colocam em risco a integridade física das pessoas. Além do papel social que a correta separação do lixo cumpre, soma-se ainda o ambiental, uma vez que esse material não irá contaminar o meio ambiente.

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