A Ceriluz recebeu nos dias 10 e 11 de abril, terça e quarta-feira, engenheiros e técnicos eletricistas e de segurança do trabalho, para um encontro do Programa de Padronização da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS - FECOERGS. O objetivo do programa é gerar um modelo único para as atividades do dia a dia das cooperativas, desde a elaboração dos projetos até a operacionalização das redes, considerando critérios técnicos e de segurança. O engenheiro eletricista, Luís Osório Dornelles, coordenador técnico do programa, explica que esse primeiro encontro serviu para verificar as demandas e prioridades para o ano de 2018.

Iniciado em 2003, o programa de padronização é contínuo e, uma vez que o setor elétrico é muito dinâmico, seus documentos devem ser revisados periodicamente. Esse, conforme Dorneles, será um dos objetivos para esse período. “Em quinze anos muita coisa muda e o objetivo dessa revisão é justamente trazer os nossos procedimentos a uma situação mais adequada às novas tecnologias, à nova realidade, aos novos equipamentos, aos novos métodos de trabalho, que o pessoal costuma buscar em outras empresas [...] ou feiras”, esclarece Dorneles.

Também está no foco da comissão responsável pela definição dos procedimentos padrões a definição de parâmetros para instalação de redes compactas e multiplexadas, assim como a unificação das especificações técnicas sobre os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e Coletivos (EPCs). “Esse nosso trabalho, quando trata da revisão dos procedimentos operacionais, tem dois objetivos: o primeiro deles é garantir a segurança do colaborador que estiver envolvido nas atividades de intervenção das redes, e o segundo, é fazer com que a gente consiga atender aos nossos associados com agilidade e segurança”, comenta o engenheiro eletricista.

O presidente da Ceriluz e da FECOERGS, Iloir de Pauli, participou do ato de abertura do encontro e mencionou o crescimento na qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas ao longo dos últimos anos. “No início nossa meta era alcançar o padrão de distribuição de energia das concessionárias e hoje conseguimos ultrapassá-las, investindo em nossas equipes técnicas e por meio deste programa que seleciona as melhores experiências e as repassa a todos os engenheiros e técnicos das cooperativas. Quem nos disse isso foi a própria Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] ao apresentar o prêmio IASC 2017 [Índice Aneel de Satisfação do Consumidor]”, avaliou o presidente. Ele se refere ao índice médio alcançado pelas 38 cooperativas de energia do Brasil avaliadas, que foi de 71,14%, enquanto que das concessionárias foi de 63,16%. As permissionárias gaúchas estão entre as melhores do Brasil destacando-se a Ceriluz, com média de satisfação de 82,13%, a Creluz, com 81,71% e a Coprel, com 80,79% de satisfação, valores enquadrados no conceito Excelente.