A geração de energia cresceu mais de 30% nas usinas próprias da Ceriluz e naquelas que ela tem participação. Enquanto que em 2022 a geração havia sido de 147,5 milhões de quilowatts/hora (kWh), no ano que passou o resultado dos doze meses foi de 193,2 milhões de kWh. Em 2021 essa geração havia sido de 120,1 mi/kWh. Inclui-se nessa soma a energia gerada pelas usinas CGH Nilo Bonfanti, PCH José Barasuol, PCH RS-155, PCH Ijuí Centenária, CGH Augusto Pestana – estas com ativos 100% Ceriluz –, CGH Agudo, CGH Igrejinha e PCH Forquilha IV, das quais a Ceriluz tem participação societária.
Esse número representa um novo recorde de geração, apesar do ano não ter sido tão favorável à produção de energia hídrica, considerando as condições climáticas do primeiro semestre. Após seis meses iniciais de estiagem com o nível dos rios extremamente baixos, os resultados da produção de energia começaram a reagir em meados de junho, com a melhora dos índices de chuva na região. Foi nesse mês também que passou a ser injetada na rede da Ceriluz, na forma de Geração Distribuída (GD), a energia produzida pela CGH Augusto Pestana, que tem uma capacidade instalada de 1,4 Megawatts (MW). Essa pequena usina agregou 2,9 milhões de kWh aos números finais da geração de energia do ano passado.
Os números passaram a subir, contudo, efetivamente no mês de setembro quando o fenômeno climático El Ninho trouxe chuvas volumosas ao Estado, inclusive em excesso em algumas situações, que promoveram a recuperação do nível dos rios onde as principais usinas da Cooperativa estão instaladas, impulsionando a geração. Destaque para a produção da PCH José Barasuol, fixada no rio Ijuí, de 53 milhões de kWh no ano, e para a PCH Ijuí Centenária, instalada no Potiribú, que produziu 32,2 milhões de kWh nos doze meses de 2023. A PCH RS-155 também teve importante contribuição, de 24 milhões de kWh.
Salientando que essa energia não pertence integralmente à Ceriluz, uma vez que em algumas dessas usinas a Ceriluz possui participações, não sendo detentora de 100% dos ativos. Caso da CGH Agudo, onde a Ceriluz tem 40% de participação; da CGH Igrejinha, com 59% de participação; e da PCH Forquilha IV, com 20% dos ativos pertencentes à Ceriluz.