A retomada das chuvas nos últimos dias trouxe alento para a região e a expectativa de que a longa estiagem esteja superada. Para a geração de energia, no entanto, a necessidade de precipitações ainda é grande. Os índices pluviométricos registrados possibilitaram o aumento do nível dos principais rios onde estão as usinas da Ceriluz e permitiram a retomada da geração em patamares dentro da normalidade. Contudo, para que haja a normalização plena é preciso que a ocorrência das chuvas se estabilize no longo prazo, permitindo assim a retomada do nível dos rios, que vem muito abaixo há bastante tempo.

JB Chuvas 1Em entrevista ao Informativo Ceriluz Além da Energia da última semana o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, mencionou trinta e seis meses de baixas precipitações. Além de prejudicar a geração nas usinas já em operação a situação está impossibilitando a operação comercial da CGH Augusto Pestana, concluída no rio Conceição. “De fato, nós estamos passando por uma dificuldade na geração de energia. A Ceriluz jamais enfrentou três anos seguidos nessa situação, mas a Cooperativa também criou uma estrutura [...] de forma que, apesar de não termos a geração própria, estarmos cumprindo todos os contratos que temos para fornecimento de energia”, afirmou Iloir, na entrevista. E ele salientou: “A ceriluz continua investindo em usinas porque sabe que depois do período da crise hídrica, teremos as nossas usinas em funcionamento, trazendo resultado, para que possamos continuar a levar benefícios aos nossos associados”.

Além dos projetos de hidrelétricas, em andamento, o presidente ainda abordou a possibilidade de investimentos em novas matrizes energéticas - especialmente a solar - de forma consorciada com a geração hídrica das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). Mantendo-se o limite desses projetos em 05 Megawatts (MW), essa energia pode ser injetada no sistema como Geração Distribuída (GD), diminuindo custos, e aproveitando seus resultados na melhoria das tarifas de energia.   

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