No mês de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) 2024, no qual, mais uma vez, a Ceriluz destacou-se entre as melhores distribuidoras de energia do Brasil. Com média de satisfação de 78,68%, a Cooperativa conquistou a quinta posição no ranking nacional entre todas as distribuidoras.
A posição de destaque da Ceriluz não se reflete apenas no índice de satisfação com o serviço de distribuição de energia. Quando o assunto é tarifa de energia, a Cooperativa também aparece entre as dez melhores do País. De acordo com dados da Aneel, com uma tarifa de R$0,54 por quilowatt-hora (kWh) (*TUSD + **TE) para a Classe Residencial, a Ceriluz possui a oitava menor tarifa entre as 106 distribuidoras de energia do Brasil. Esta é a tarifa de energia vigente para todas as classes consumidoras de Baixa Tensão da Ceriluz – Residencial, Rural, Comercial e Industrial – cujas tarifas foram igualadas na Revisão Tarifária de 2023. Para efeito de comparação, a tarifa residencial mais baixa do País hoje é de R$0,41/kWh, enquanto a mais alta chega a R$1,46/kWh.
Outro dado relevante, apresentado pelo Setor de Faturamento da Ceriluz, refere-se à variação percentual do valor da energia nos últimos 20 anos. Considerando a Classe Rural, que representa a maioria dos associados da Cooperativa, a variação acumulada desde 2005 foi de 92,85%, uma vez que na época a tarifa era de R$0,28/kWh. Embora esse número possa parecer elevado, ele fica bem abaixo de outros insumos agrícolas e da própria inflação acumulada no período. Um exemplo é o diesel, essencial para as atividades agropecuárias, especialmente no uso de máquinas e motores. Enquanto em 2005 o litro do diesel era vendido por R$1,88, em 2025 ele ultrapassa R$6,00, um aumento de mais de 220%. Esse cenário tem incentivado a substituição de motores a diesel por sistemas elétricos, como ocorre em pivôs de irrigação, por exemplo.
Vale lembrar que o diesel também é o principal combustível utilizado pela Ceriluz na prestação de serviços, abastecendo caminhonetes e caminhões. Assim, a Cooperativa também enfrenta aumento nos seus custos operacionais. “Como o diesel, vários outros custos essenciais da Cooperativa aumentaram nos últimos anos. Ainda assim, a direção tem feito um grande esforço para manter as tarifas acessíveis, com reajustes moderados, até mesmo com reduções ou descontos”, destaca Guilherme Schmidt de Pauli, presidente da Ceriluz Distribuição.
No reajuste tarifário de julho de 2024, por exemplo, a Aneel definiu aumento médio de 0,97% para as tarifas da Ceriluz, muito abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano em 4,83%. Já na Revisão Tarifária de julho de 2023, a Aneel aprovou uma redução média de 7,84% nas tarifas praticadas pela Cooperativa.
* TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição
** TE – Tarifa de Energia